Parece piada, mas não é. O caso ocorreu eu Araraquara (SP). O Juiz de Direito José Roberto Bernardi Liberal, simplesmente se recusou a apreciar um pedido, devido ao tratamento que recebeu.
“Comunico a Vossa Excelência que deixei de apreciar o pedido porque o pronome de tratamento de Juiz é Excelência e não Senhoria”, anotou Liberal, em seu despacho.
“Na oportunidade, apresento a Vossa Excelência protestos de elevada estima”, completou o magistrado, em mensagem ao juiz auxiliar de Araraquara, Carlos Eduardo Zanini Maciel.
O oficio, como mostra a reprodução, é datado de 20 de agosto deste ano.
O caso se assemelha a outro parecido, que ocorreu em junho de 2007, em Cascavel, no Oeste do Paraná.
O Juiz da 3ª Vara do Trabalho, Bento Luiz de Azambuja Moreira cancelou audiência de instauração de dissídio, após constatar que o trabalhador rural Joanir Pereira vestia sandálias de dedo.
9 comentários
Alguns ACHAM que são Deus. Esse tem CERTEZA que é Deus. ABUSO DE AUTORIDADE.
Típico da elite branca burra
Comentário? Retire da função o Magistrado! Ele não serve para servir a sociedade.
Fabio, como podemos, nós mortais, acreditar na coerência de um juiz deste nível, se antes de qualquer iniciativa em relação ao ato processual que recebia, optou por devolve-lo por não ter sido tratado de Excelência. Uma aberração que nos devolve aos primórdios do coronelismo, que ao ser contrariado mandava chicotear seu interlocutor na presença de uma platéia escolhida para sua satisfação pessoal.
Por isso e mais, nosso país não vai para frente, pq uns são mais iguais que outros, os semideuses regados a lagostas e vinhos premiados, enquanto o povão tem que sobreviver com um salario minimo medíocre de R$ 980,oo pila pra sustentar a família.
Apenas mais um exemplo dos absurdos praticados por
alguns servidores públicos do judiciário.
A sociedade não tolera mais financiar serviços que apresentem
esta qualidade .
Necessário a criação de um órgão de controle externo.
Nada a dizer, esse judiciário é uma vergonha
Lei de abuso de autoridade nesse traste.
Na verdade, a culpa é do estagiário ou do assessor. O juiz simplesmente assinou sem ler o ofício e deu no que deu. É a terceirização da judicatura n os despachos e sentenças e outros atos processuais. Não é novidade.