A Justiça de São Paulo determinou, nesta segunda-feira, 15, o bloqueio de bens do ex-governador de São Paulo e presidente nacional do PSDB, Geraldo Alckmin.
A decisão, do juiz do Alberto Alonso Muñoz, da 13ª Vara da Fazenda Pública de São Paulo, atendeu a um pedido do Ministério Público de São Paulo. Cabe recurso contra a decisão.
O processo refere-se à ação que investiga se o governador cometeu improbidade administrativa em virtude de repasses da Odebrecht para a campanha de 2014, quando o tucano foi reeleito governador de São Paulo. O montante seria de 7,8 milhões de reais. As informações sao da VEJA.
O magistrado também bloqueou bens de Marcos Antônio Monteiro, Luiz Bueno Júnior, Benedicto Barbosa da Silva Júnior, Fernando Migliaccio da Silva e Hilberto Mascarenhas Alves da Silva, servidores e executivos da empreiteira. No total, foram bloqueados 39,7 milhões dos investigados.
Além disso, o magistrado determinou o bloqueio de todas as contas-correntes e aplicações financeiras em nome dos investigados e a indisponibilidade de todos os veículos licenciados em nome dos réus.
Segundo o Ministério Público, a Odebrecht teria “escolhido, entre 2013 e 2014, candidatos a governador e deputados estaduais que correspondessem a suas pretensões de ser beneficiada em licitações, contratos de obras públicas e parcerias público-privadas, através de contribuições clandestinas às respectivas campanhas políticas.”
À Justiça, Alckmin manifestou-se contra o bloqueio de bens, alegando ausência de “fortes indícios” de responsabilidade na prática de ato de improbidade administrativa.
Um comentário
Como na Bíblia, nenhum político brasileiro pode reparar no cisco do olho do outro.
Ou ainda, também como na Bíblia: Arrependei-vos – Confessai os vossos pecados – O fim está próximo.
Mais: Deus meu, por que me abandonastes?
Outro: Ai daquele que fizer algum mal a um destes pequeninos. Melhor que se atasse uma pedra ao seu pescoço e o lançasse nas profundezas do oceano!
Para concluir, senhor editor: O Brasil não tem conserto. Nem a longo, nem a médio e muito menos, claro, a curto prazo.
Nem começando tudo de novo. Sempre haverá alguém subornando um guarda de trânsito, jogando lixo no bueiro ou à frente dalguma obra superfaturada.