O diretor financeiro da Vale, Luciano Siani, defendeu que qualquer solução para os estragos causados pelo rompimento da barragem de Brumadinho passe pela preservação da companhia. Ele alegou que cerca de 500 mil famílias, entre trabalhadores e acionistas, dependem da empresa.
A Vale perdeu ontem R$ 71 bilhões em valor de mercado no primeiro pregão da Bolsa brasileira depois do desastre; ações judiciais já bloquearam R$ 11,8 bilhões da mineradora e a agência de classificação de risco Fitch rebaixou a nota da Vale para BBB, o que reflete a expectativa de que a companhia terá que arcar com pesados custos de reparação da tragédia.
(Foto: Pilar Olivares / Reuters)
4 comentários
Mais um caso em que não sei se rio ou choro.
E a saúde (e a vida) dos que morreram?
É mesmo?
Peço para ele contar-me como vai impedir quem tem ações da Vale em baixa de vendê-las.
Conversa fiada.
-E as vítimas e seus familiares???
A é , e as famílias dos mortos também não precisam ser preservadas? A postura desta empresa mostra a preocupação dela com a sociedade, melhor dizendo, com os seus sócios, acionistas. O resto que se lixe.