Nelson Meurer foi o primeiro, e até agora único, político com mandato a ser condenado no STF a partir da Lava Jato. A batida do martelo, que não permite contestação porque a decisão foi unânime, aconteceu no dia 29 de maio e resultou em 13 anos, 9 meses e 10 dias de prisão em regime fechado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Mas ele segue solto e com mandato de deputado federal.
A questão se dá porque o STF não publicou o acórdão da decisão, medida necessária para execução da pena. E também a Corte não julgou os recursos enviados pela defesa de Meurer, que encaminhou “embargo de declaração”, um recurso que não tem o poder de reverter a condenação, apenas esclarecer dúvidas sobre a decisão.
Raquel Dodge, procuradora-geral da República, não gostou da demora e escreveu ao STF solicitando “prioridade na publicação do acórdão […] dando-se sequência da marcha processual”. O Supremo entrou em recesso e a questão ficou para a volta das férias, em fevereiro do ano que vem.
(Foto: Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)
5 comentários
E aínda vossas excelências querem aumento salarial, por isso somos uma república de banania. Enquanto isso os corruptos agradecem ao poder supremo.
essa “bóstia” não funciona mesmo, mandem o cabo o soldado e um jeep.
Prisão é só para gente do PT, está mais que claro isto. Cadê o juiz-pavão de Curitiba. Ah, agora ele é ministro!
tente ser mais Realista, eles eram os donos do poder, nada mais justo que serem os preferencias no atendimento do Dr. Sr. Sérgio Moro. rsrsrsr.
Bolsonaro!!!!!feche o STF