O presidente da AMP, Frank Schiavini, cobrou do ministro da Saúde, Gilmar Occhi, sobre o futuro Mais Médicos – programa iniciado em 2013 que hoje tem 18.240 vagas em mais de quatro mil cidades e atende 63 milhões de brasileiros, de acordo dados do Ministério da Saúde.
“Por conta da apreensão gerada entre os prefeitos pela notícia, gostaríamos de saber quais alternativas serão implantadas em relação ao programa Mais Médicos. A dúvida deve-se à necessidade que os prefeitos têm de saber de que maneira o programa terá continuidade, garantindo assistência na atenção básica à população paranaense e brasileira”, disse Schiavini, que é prefeito de Coronel Vivida, em ofício ao ministro da Saúde.
O pedido da Associação dos Municípios do Paraná foi feito acatando solicitação dos prefeitos do Paraná, que ficaram preocupados com as notícias veiculadas no dia 14 de novembro de que o governo de Cuba decidiu sair do programa.
6 comentários
O prefeito da AMP se esqueceu de dizer que muitos prefeitos mandaram os seus médicos embora para ficarem, sem pagar, com estes médicos que hoje estão de partida. Agora que a bomba voltou para o colo destes mesmos prefeitos querem que o MS resolva um problema de sempre. É fácil fazer os outros (MS) assumirem os custos da municipalização da saúde.
É só preencher as vagas com os milhares de brasileiros formados em outros países! E dar um prazo para que façam e procurem passar no Revalida! Além disso, dar asilo político para os médicos cubanos que aqui quiserem ficar, com a mesma condição de que sigam tentando ser aprovados no Exame.
Cuba não saiu do programa por livre vontade. Na verdade saíram
com Cuba. A escravidão e dinheiro fácil são dias contados !!!
Não tem que temer nada. Sou médico e com anos de estrada.
Se os Mais Médicos chegou onde chegou a parcela da culpa tam-
bem cabe às nossas entidades que lutaram muito pouco para que
não concretizassem esta prática criminosa. Fizemos parte de um
brasileiro de fato que lê, ouve e faz de conta que não é com a gente.
Esta época já passou e espero que nas futuras gerações os nossos
representantes lutem para que o sistema de saúde dos brasileiros
sejam quase que perfeitos como nos países europeus e asiáticos…
O futuro governo precisa acelerar as condições básicas para os
médicos poderem trabalhar no interior e estabelecer um plano de
carreira decente. Tem médicos sobrando por aqui e os estrangeiros
que passem no Revalida. O que o povão precisa é de saúde básica
e não de curandeiros cubanos.
Ué não entendo, antes criticavam o programa, agora querem que continue, peraí – vamos dar uma chance para os médicos brasileiros, com um salário melhor e pronto. Com certeza os médicos brasileiros saberão atender tão bem ou melhor o povo das cidades menores que aparentemente são as mais prejudicadas com o fim do programa do cubanos escravos.