da Banda B
O Ministério Público do Paraná (MPPR) afirmou, neste sábado (15), que vai examinar a possibilidade de entrar com recurso para reverter a decisão do ministro Gilmar Mendes, que concedeu habeas corpus ao ex-governador Beto Richa (PSDB). O procurador de Justiça e coordenador do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), Leonir Batisti, disse que o órgão não concorda com a soltura do investigado, que teria sido realizada por um ministro “escolhido por estratégia duvidosa”.
Segundo ele, a decisão de Mendes é preocupante porque o grupo criminoso alvo da operação Rádio Patrulha, pela qual Richa foi preso, chegou a procurar, no mês passado, possíveis testemunhas para coagi-las. “Em face de informação colhida pelos investigados, de que havia em curso uma apuração dos fatos, eles entraram em contato com pessoas que poderiam testemunhar contra eles para que omitissem a verdade ou mentissem. Isso aconteceu especialmente no caso do pagamento do valor de R$ 1,4 milhão, em dinheiro vivo, na permuta de um apartamento em Curitiba, em que um corretor de imóveis foi abordado pelos suspeitos”, disse Batisti.
O coordenador ainda ressaltou que o MPPR e o Gaeco agiram “do modo mais correto e profissional possível” durante as investigações, sem nenhuma tentativa de perseguição política. “Embora fôssemos conscientes da situação dos investigados, nós entendemos que deveríamos manter o que a legislação estabelece, que é agir quando se tem o conhecimento de um fato e apurá-lo. Não há vedação legal para um trabalho de investigação ou prisão em período eleitoral”, completou.
Ele comentou que, na visão do Gaeco, a operação poderia ser igualmente criticada ou prejudicada se fosse realizada fora do período eleitoral. “Se fosse depois e o ex-governador tivesse vencido a eleição para o Senado, ouviríamos que estaríamos adotando uma ação para enfraquecê-lo e prejudicá-lo. Se, por outro lado, não fosse eleito, diriam que estaríamos nos aproveitando para persegui-lo em uma situação desconfortável”.
Recurso
Preso na terça-feira (11), Beto Richa foi solto na madrugada deste sábado por decisão de Gilmar Mendes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, o MPPR vai avaliar as hipóteses de recurso em relação ao habeas corpus que tirou o ex-governador da prisão. “O pedido foi feito especificamente a esse ministro, que tem uma posição já sabida devido a entrevistas que concedeu à imprensa anteriormente. Esse habeas corpus é tão abrangente que pode causar problemas em casos extremos”, concluiu.
Defesa de Richa
Ao deixar o regimento da Polícia Montada, em Curitiba, onde estava preso, Richa declarou que vai retomar sua candidatura ao Senado nas eleições 2018 e que a prisão contra ele foi uma “crueldade”.
“O que fizeram comigo foi uma crueldade enorme, não merecia o que aconteceu, mas estou de cabeça erguida e continuo respondendo todas as acusações sem a menor dificuldade”, disse.
O tucano foi preso acusado de chefiar um esquema de desvios em um programa de manutenção de estradas rurais enquanto era governador do estado. A ex-primeira-dama Fernanda Richa, que também foi detida, recebeu o alvará de soltura antes do marido e foi solta por volta da meia-noite.
12 comentários
Bah,kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk!!!
Não se esqueçam que esse pilantra tem a PM e a civil na mão, pode ter certeza que ele usou de má indole para coagir as testemunhas, é mais um bandido de colarinho.
São Gilmar, o santo protetor dos corruptos, rides again.
– Leonir Batisti! E o caso João Marcos aqui em Londrina? – Como ficará? – Continuará a impunidade?
– Leonir Batisti! E o caso João Marcos aqui em Londrina? – Como ficará? – Continuará a impunidade?
Quando a honra de uma pessoa está em jogo, toda a cautela é pouco,pois os reflexos são muitos..
Está chamando a atenção de muitos analistas a conduta do Gaeco na busca por espaço no noticiário. Sabemos que existem escalas de valores em todas as atividades. E na Justiça não seria diferente, uns mandam mais e outros mandam menos. Está claro que se um inferior atentar contra uma decisão superior fica evidente que ele não aceita correção nas suas atividades, mesmo que quem o corrija seja superior, o que o coloca sob suspeição. Ao meu ver é isto que acontece com o Gaeco no caso Beto Richa, quando seus integrantes discordam das decisões superiores. Cada um faz a sua análise neste caso, de preferencia deixando de lados interesses pessoais e políticos, claro.
Essa mafia de politicos tem que acabar, logo o Sergio Moro encana o Beto junto ao Mula
onde está escrito EDNA PEREIRA GÓES LEIA-SE BENEDITO MACIEL GÓES.
TEM CADA CHUPETA DA CABEÇA,KKKKKKKKKKKKKKKKKKK!!!
Um pulha cuja palavra vale absolutamente nada,agora acusado de furtar dinheiro público.Que volte para a jaula.
Tem que investigar os blogueiros.
Coitado do Betinho, tanta crueldade, de um delator que não tem credibilidade para denunciar, mas esqueceu que tem fila pra denunciar as falcatruas, fanini amigo de viagens internacionais, o dono da empresa valor, o chefe do DER do PR, e com certeza vai aparecer mais gente pra Denunciar, é só apertar um pouco mais, que vai aparecer muita sujeira .