O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) ainda não avançou na apuração de eventuais irregularidades nos supersalários da magistratura. Em agosto do ano passado, a presidente do CNJ, ministra Cármen Lúcia, determinou que tribunais de todo o País enviassem ao conselho as remunerações dos seus juízes, que foram publicadas no portal do conselho. A ministra havia prometido acionar a Corregedoria do CNJ para apurar possíveis abusos e até sinalizou a criação de uma comissão para se dedicar ao tema, mas as promessas não saíram do papel.
Pelo menos 14 integrantes do CNJ receberam em 2017 rendimento acima do teto (R$ 33,7 mil). O conselheiro Aloysio Corrêa da Veiga, do TST, embolsou R$ 110 mil em dezembro. Eles negam irregularidades. O CNJ não se manifestou. As informações são do Estadão.
7 comentários
Investigações contra juízes e promotores jamais avançam. Julgam-se inatingíveis.
Não precisa ir tão longe… só olhar no site de transparência do Tj PR que teve gente da cúpula que também ganhou mais de R$ 109 mil em dez/2017!!!!
Se os julgadores não querem cumprir a lei e a ética, o resto não muda.
Devemos tratar os desiguais na medida de sua desigualdade
Se estão com inveja dos juizes, que façam concurso pra juiz
Eles estudaram muito e merecem essas mordomias
Dissertem
Esse é o Brasil, quem deveria ser o exemplo.
Melhor solução é alugar o Brasil.
As togas são vestimentas – ridículas, por sinal, bastante grandes pois precisam agasalhar enormes bolsos.
Se alguém tem alguma esperança, basta acessar o link e ver a opinião de Eliana Calmon Corregedora-geral do CNJ entre os anos de 2010 e 2012. A hoje advogada atuou contra benefícios irregulares de magistrados e servidores do Judiciário que faziam com que rendimentos ultrapassassem teto constitucional e observa que nada mudou. Sobre o CNJ, afirma: “O CNJ tem poder censório, mas tem perdido sua força na medida em que são colocados conselheiros muito jovens, por indicações políticas. Desta forma, ficam vulneráveis atendendo a pedidos políticos.”
https://politica.estadao.com.br/noticias/geral,nada-mudou-diz-eliane-calmon-sobre-transparencia,70001957808