CARACAS – Começou como uma brincadeira. O ambulante Wilmer Rojas, de 25 anos, recolhia notas de 2, 5, 10 e 20 bolívares – descartadas e indesejáveis em um país no qual a hiperinflação deve chegar a 13.000% este ano – para fazer barquinhos de papel. Conforme o tempo passa, a moeda se desvaloriza e a repulsa a ela cresce, ele passou a confeccionar de tudo com as notas que ninguém quer: de carteiras a caixas de cigarro para vendê-las numa barraca em uma das estações de metrô de Caracas, a capital da Venezuela.
2 comentários
Cujo metrô, foi construído com o nosso dindin.
A Venezuela é daqueles países onde o dinheiro é tão insignificante que serve para fazer artesanato. Não serve para outros usos como papel higiênico tão em falta por lá, por ser um pouco sujo, caso contrário …..