Fábio Campana

O governador Beto Richa deve ser eleito vice-presidente nacional do PSDB, na convenção nacional de hoje, em Brasília. Sua estrela sobe com Geraldo Alckmin, que será o presidente. Ora, pois, seus adversários não descansam. Não é sem propósito que notícia antiga, requentada várias vezes, é explorada hoje pelo O Globo e suas garras na internet. Diz que Maurício Fanini, ex-diretor da Fundepar, declarou em delação não homologada, que foi pago para protegê-lo. Acusação já contestada por Richa, que processa Fanini.

Ora, pois, Fanini não teve a sua delação homologada porque não tem provas de suas acusações, apenas as suas declarações contraditórias.

É óbvio que tenta envolver o governador para obter uma negociação vantajosa. Só não consegue explicar que foi Beto Richa que o demitiu do cargo quando comprovadas suas falcatruas com a empreiteira Valor. Richa fez mais. Exigiu investigação rigorosa que redundou na prisão de Fanini pela Polícia estadual.Só depois disso o inquérito passou para o Ministério Público

Richa enfrenta a sanha de seus adversários que usam essa desinformação para pressionar a Procuradora Geral da República, Rachel Dodge, a aceitar a delação de Fanini. Na verdade, uma tentativa desesperada de derrubar o governador de seus índices de crescentes de prestígio e de popularidade.