Amanhã, a Comissão Processante que investiga a denúncia contra a vereadora Katia Dittrich sobre exigir parte dos salários de ex-funcionários de seu gabinete, se reúne para a apreciação e aprovação das atas com as oitivas e informações que compõem o processo de apuração.
Após a aprovação das atas, a vereadora será notificada pela comissão. Depois disso, é aberto o prazo de 5 dias para que Katia tenha vista sobre o processo e, por escrito, apresente sua defesa. A Comissão Processante também prevê um prazo de 5 dias para elaborar o parecer final, indicando a procedência ou improcedência da denúncia e a aplicação de penalidade.
Então é solicitada uma sessão de julgamento ao presidente da Câmara Municipal, quando “serão lidas as peças requeridas por qualquer dos vereadores e pelos denunciados, e, a seguir, os que desejarem poderão manifestar-se verbalmente, pelo tempo máximo de 15 minutos cada um, e, ao final, o denunciado, ou seu procurador, terá o prazo máximo de duas horas para produzir sua defesa oral”. Para a cassação do mandato, são necessários votos de dois terços, pelo menos, dos membros do Legislativo – 26 parlamentares. Se a marca não for atingida, ocorre o arquivamento do processo.
A vereadora foi ouvida pela comissão, formada por Cristiano Santos (PV), presidente, Osias Moraes (PRB), relator, e Toninho da Farmácia (PDT), com a presença de seu advogado de defesa, Paulo Henrique Golambiuk. Também foram colhidos os depoimentos de quatro denunciantes e oito testemunhas de defesa.
Informações da Câmara de Curitiba, foto de Rodrigo Fonseca/CMC.
5 comentários
DILEMA:
Se os vereadores cassarem ela, pode seguir efeito cascata e todos cairão na vala.
Se não cassam, provam que quem participa do “esquema” será sempre protegidos.
Teve cachorro ou não teve, Lombardemmm?
O Serginho do Posto está enrolando a cassação da protetora dos animais, o medo do cara é que o “rachide” se vire contra ele também, porque esta gentalha toda cobra um “rachide” dos seus empregados.
PULGUENTA!
“Se é culpada? Não sei. Se é inocente? Também não sei. Só sei que todos tem direito a ampla defesa e ao contraditório. Não interessa quem seja. É um direito de TODOS…” – Profº Celso Bonfim