Previsto na Constituição (artigo 224), existe no Congresso Nacional o Conselho de Comunicação Social. Ele é composto por treze membros titulares e treze suplentes, que cumprem mandato de dois anos, representando diversas categorias da sociedade civil.
Acabaram de tomar posse os novos conselheiros e entre as prioridades está o combate às notícias falsas que rodam por aí. Fake news é um dos principais assuntos da agenda dos parlamentares, estão todos muito atentos a respeito, principalmente por conta das eleições do ano que vem.
Pois, pois, os treze novos conselheiros representam empresas de rádio, empresas de televisão, imprensa escrita, radialistas, jornalistas, artistas e profissionais de cinema e vídeo. Nenhum que represente ou entenda especificamente sobre internet, meios virtuais, redes sociais etc., o principal veículo propagador de fake news. Dá para entender os parlamentares?
Um comentário
Caro Fabio
Entendo que os conselheiros, para acompanhar o assunto, poderão se cercar de consultoria especializada.
Além do que o conhecimento do problema representado pelas “fake news” é de alcance geral para empresários, profissionais e teóricos da Comunicação Social, dada sua extraordinária presença na sociedade contemporânea – e seu risco potencial para a democracia.
As entidades, como a nossa, e a academia, se preocupam com a questão, realizando contínuas sessões de debates a respeito.
Saudações, Rafael de Lala, Associação Paranaense de Imprensa