Com uma carga horária que em alguns períodos ultrapassava a 100 horas semanais, a promotoria de Justiça de Carlópolis, no norte do Paraná, ajuizou ação civil pública por ato de improbidade administrativa contra um médico que acumulava cargos públicos em três cidades diferentes: Carlópolis, Siqueira Campos e Fartura (SP).
Os horários eram incompatíveis e além dos três postos, ele simultaneamente em três empresas particulares.
A promotoria entendeu que era impossível o médico cumprir todos os expedientes e como ele recebia mesmo assim, figurou-se o enriquecimento ilícito.
A ação requer a condenação do réu às sanções da Lei de Improbidade: perda da função pública, suspensão dos direitos políticos e pagamento de multa civil.
Enquanto o caso corre, para garantir o pagamento da multa, o Ministério Público do Paraná pediu o bloqueio de bens do médico no valor de R$ 577 mil.
Um comentário
Aí vi vantagem e vamos vigiar para que aconteçam mais ações dessas no Estado e Brasil afora.