Painel, Folha de S. Paulo
A decisão do Supremo de afastar o senador Aécio Neves (MG) do mandato é um revés não só para o tucano, mas também para Michel Temer. Com essa tacada, o STF deixou sem líder a ala do PSDB que prega o suporte ao presidente e deu mais poder a Tasso Jereissati (CE) — que defendeu o fim da aliança com o governo quando Temer foi denunciado pela primeira vez. Somados, os fatores podem reacender a crise existencial tucana e acabar com o clima de estabilidade na base governista.
A reviravolta para Aécio ocorre no momento em que deputados próximos a ele voltavam a questionar a permanência de Tasso como presidente interino do PSDB, sob o argumento de que ele não expressa o pensamento da maioria da legenda.
2 comentários
Aécio Neves, junto com Lula, são as duas pessoas mais responsáveis pela situação terrível que o Brasil atravessa neste momento. Existem muitos outros, mas esses personagens são o principal motivo disso. Deveriam, se existisse justiça, dos homens ou de Deus, ficar o resto da vida na cadeia.
Culpado ou não, é uma barbaridade o poder judiciário afastar cautelarmente um membro eleito do poder legislativo do seu mandato, por decisão de uma turma, por maioria apertada. É uma cassação provisória, um AI-5 do judiciário, uma medida digna da ditadura militar. Quem afasta “cautelarmente” os membros do STF? O tribunal do juízo final, presidido por Jesus Cristo?