Mirko Vincenzo Giannotte, é juiz titular da 6ª Vara de Sinop, cidade a 477 quilômetros de Cuiabá. Em julho seu salário foi de R$ 503.928,79. Com a revelação feita pela Coluna do Estadão muita gente passou a falar do contracheque do magistrado, ele respondeu que tudo ‘é justo e dentro da lei’ e que ‘não está nem aí’ com os comentários.
Para não ser injusto, é certo dizer que o valor líquido de seu contracheque é de R$ 415.693,02. E para ser ainda mais significativo, o valor caiu em sua conta em 20 de julho, dia de seu aniversário: ‘Foi um belo presente, uma coincidência. Eu não tô nem aí. Eu estou dentro da lei e estava recebendo a menos. Eu cumpro a lei e quero que cumpram comigo’.
Os dados estão no Portal da Transparência do Tribunal de Justiça de Mato Grosso e são divididos assim: remuneração de R$ 300.200,27; indenização de R$ 137.522,61, mais R$ 40.342,96 a título de ‘vantagens eventuais’ e R$ 25.779,00 em gratificações.
Não se trata de erro, segundo a Coordenadoria de Comunicação do Tribunal de Justiça do Mato Grosso, o valor representa ‘justa reparação’ pelos anos em que deu expediente em Comarcas superiores, recebendo subsídios como juiz de primeira instância.
E não acabou, em suas contas, o juiz afirma que ainda tem a receber outros passivos acumulados que chegam a R$ 750 mil:’O valor será uma vez e meio o que eu recebi em julho. E quando isso acontecer eu mesmo vou colocar no Facebook’.
3 comentários
Pode até ser legal, mas na atual situação do País, é IMORAL.
Se fosse num Pais serio ou de um povo com mais sangue esse ladrão de dinheiro publico que parece legal mas pra mim isso é roubo ,propina.
Se estiver dentro da lei…