… Deltan Dallagnol manda o seu recado:
Mais impunidade. Mais daquilo que já estamos fartos. É isso que, caso se confirmar o novo entendimento do STF, acontecerá. O Supremo quer rever seu entendimento e impedir que o réu cumpra pena após a condenação em segunda instância. Com isso, o Brasil se isolaria no panorama mundial e a prisão, com muita sorte, aconteceria apenas depois da terceira ou quarta instância julgarem o réu. O fato é que os maiores criminosos da #LavaJato poderão ficar impunes, como aconteceu no Propinoduto, em que o caso já prescreveu (isto é, foi cancelado pelo decurso do tempo) antes de se encerrar na terceira instância e em tantos outros casos.
Como bem afirmam os colegas Carlos Fernando dos Santos Lima e Diego Castor de Mattos, a #impunidade vai prevalecer porque dois ministros estão mudando suas posições:
“O que houve para que Gilmar e Toffoli mudassem suas posições? Cremos que nunca saberemos com certeza, mas é lamentável que os julgamentos de decisões importantes do STF sejam tomados pelo casuísmo, sendo modificados conforme o momento político.
Uma coisa, contudo, é certa. Se houver mesmo a mudança de entendimento do STF, nenhum réu condenado na Lava-Jato, seja Lula, seja Cunha, seja lá quem for, mesmo confirmada a sentença de Sérgio Moro pelo TRF4 de Porto Alegre, cumprirá pena. A impunidade vai prevalecer.”
2 comentários
The Pinky and The Brain rides again…
Caro FÁBIO, essa nota é muito importante e aterradora, e merece reflexão profunda da sociedade. Que parcela dos ministros do STF estão comprometidos com a falta de honestidade e honradez, isso já é notório, contudo não podemos esperar que todos fiquem iguais. A sociedade deve preparar-se para irromper com essa proposta de maracutaia. Aqui não é Cuba nem Venezuela. Atenciosamente.