Lauro Jardim, O Globo
O mercado de livros foi surpreendido com a venda da Fnac Brasil (12 lojas) para a endividada Livraria Cultura, que desde o ano passado tem deixado de cumprir compromissos com as editoras — ou seja, o pagamento pelos livros vendidos.
Como se explica, então, o negócio?
A Fnac está botando R$ 150 milhões no negócio para sair com zero. Com esse dinheiro, a Cultura renegociará seus passivos com os bancos e cria a sinergia entre as duas operações para torná-las enxutas e rentáveis.
A dívida da Cultura com bancos é de cerca de R$ 60 milhões. Já a Fnac não tem dívidas com a banca. O dinheiro vai financiar o fluxo de caixa negativo das empresas, rompimento em contratos de aluguel e pagamento de impostos.
7 comentários
Pois é. Livros? No Brasil?E com uma ampla gama de títulos, ramos do conhecimento, e livros bons? Livrarias assim só podiam falir.
Quem quer ler , não pode, por falta de grana.
E quem pode ler, não lê, por excesso de miolo mole.
Esqueçam.
Sugestão para as duas livrarias:
Mudem para vender apenas os mais vendidos, biografias de celebridades debiloides, livros picaretas de auto-ajuda, livros ‘gospel’, e revistas feitas para pessoas de cabeça vazia, e terão sucesso.
Dica: usem as listas dos mais vendidos da Veja como parâmetro (para alavancar as vendas e como medidor de imbecilidade).
P.S.: Quem já passou o dia na Livraria Cultura da Avenida Paulista, perdido entre muitas e muitas maravilhas?
Eu já.
Triste fim.
Pena que uma andorinha só não faz verão.
Tem gente que prefere comprar celular do último tipo (como se o celular de quase último tipo que ela tem não funcionasse mais) com o FGTS liberado.
Separei R$ 1000,00 do meu FGTS apenas para ‘varrer’ as livrarias e sebos.
Consegui adquirir mais 33 bons títulos para minha coleção.
Mas celular é investimento, e livros não.
Pelo menos é que todo mundo parece pensar.
Como sou tonto, né?
Aliás, 35 títulos.
Esqueci de contar os dois que comprei para a minha filha: um livro sobre a história da vida fartamente ilustrado, e outro sobre astronomia, um livro que meu pai tinha e que eu li quando era criança.
Eu peguei o hábito da leitura com o meu pai, e estou passando para ela agora.
E o bom é que ela gosta.
Aliás, 37 títulos.
Esqueci dos livros que emprestei para meu pai, pois já havia lido. Um do Cristovam Buarque (o Dicionário do Mundo Atual), e Febeapá 1,2,e 3 do Stanislaw Ponte Preta.
Sobre o último:. Muito,muito bom. Sarcástico em extremo sem perder a finesse. Fez-me ver que as coisas sempre foram do jeito que são, incluindo até mesmo o festival de imbecilidades na televisão. Passando pelos ‘cocorocas’ (expressão do Stanislaw) da política, das artes, e indo até os ‘cocorocas’ do jornalismo.
Deveria ser leitura obrigatória para quem quisesse tornar-se jornalista escrever crônicas, ou fazer humor.
Eu Tive um Mentor em Minha Vida,,ao Aprender Gostar de ler Livros…foi um dos meus Patrões.Amigo Rogério Amatuzzi..do Restaurante Pote Chopp..em Curitiba….onde eu tive á honra de Trabalhar Por Muitos Anos…e neste tempo ele assinava na época o ( circulo do livro)…a gente comprava..6 livros e depois trocava…entre os leitores…Me Apeguei tanto na leitura que virou uma Doença…eu devorava tudo..jornais revistas livros diversos…o que me ajudou muito na sequencia de minha vida..pois quem Le,,Sabe Mais;;;;;;;;;;;;;;
HOJE ESTOU DEVORANDO UMA SAGA…FICÇÃO X AVENTURA .( CRONICAS DOS SENHORES DE CASTELO)….ESPETÁCULAR….G BRASMAM X G NORRIS…..
Gente, vocês estão pirando, livro é coisa para rico em Pindorama, numa terra com 14 milhões de desempregados, crescimento econômico quase zero e sem a menor chance de recuperação, falar em comprar livro é um acinte, uma ofensa. Fui comprar um guia de viagem, quase cai no chão quando vi o preço, e vocês querem que o cara “invista” parte do FGTS em livros? Se liga gente, ainda dá tempo para crescer.