
Reunião da Comissão de Economia hoje, com a presença de servidores municipais. (Foto: Chico Camargo/CMC)
Enquanto Rafael Greca rodopia num tango com “Minha Margarita Sansone” em Buenos Aires, a Comissão de Economia da Câmara Municipal de Curitiba apura os tamborins, acelera a marcação, entra na avenida e aprova quatro projetos do Plano de Recuperação de Curitiba que o prefeito deixou com pedido de urgência.
Com enredo, fantasias e alegorias confirmados, as propostas estão prontas para serem votadas na semana que vem. São elas:
Previdência. Aumento da contribuição dos servidores de 11% para 14% a partir de 2018; contribuição patronal da prefeitura também sobe de 22% para 28%; diminuição da taxa administrativa incidente sobre o valor total da remuneração, de 2% para 1%; devolução à prefeitura de valores indevidamente recolhidos ao Instituto de Previdência Municipal de Curitiba referentes à contribuição patronal dos servidores inativos, estimado em R$ 600 milhões.
Leilão de dívidas do município. Credores que ofertarem maior desconto porcentual receberão à vista os valores devidos pela prefeitura.
Lei de Responsabilidade Fiscal do Município. Limitação nos gastos com o funcionalismo, a despesa total com pessoal ativo do Legislativo e Executivo ou órgãos não poderá superar 70% do crescimento da receita corrente líquida (RCL) registrada no ano anterior.
Reajuste salarial e plano de carreira dos servidores. Adiamento da data-base do reajuste dos salários dos servidores de março para outubro e congelamento dos planos de carreira do funcionalismo.
4 comentários
E como eu havia previsto,começa a aproximar-se mais uma bela tempestade (no sentido literal) de Curitiba.
Espero que não cause prejuízos de monta a quem já não tem muita coisa.
Enquanto isso, alguns estão ‘tangueando’.
Semana que vem inicia com varias greves em Ctba… Talvez fosse melhor que o gordo ficasse fora e deixasse o Dudu conduzir as negociações.
Afinal, em um dia ele já fez mais que o gordo. Fez a Fas trabalhar!
Será que não seria interessante o Greca e “sua amada Margarita” Ficassem lá por Buenos Aires uns 10 anos.
Seroa legal, mas os Argentinos não gostarão de ver o casal dançando tango. Já imaginaram que cena ????
Então não se fala mais em economizar com o fim dos 40% dos cargos comissionados. Ah ! É verdade, ele nomeou uma penca na busca da aprovação do pacote fiscal, no já famoso e conhecido “toma lá dá cá”