Do Painel da Folha de SP
Ganhou força no Congresso e no Judiciário a aposta de que o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) pode adotar uma solução salomônica ao julgar o pedido de cassação da chapa de Dilma Rousseff e Michel Temer. Os ministros não devem acolher a tese de separação das contas da campanha de 2014, mas sim a de que a ação teve seu objeto excessivamente ampliado no curso do processo. Haveria, aí, brecha para o argumento de que a acusação inicial não é forte o suficiente para condenação.
Intramuros A tese foi discutida após sessão da corte eleitoral desta terça (30). Em outros tribunais superiores, magistrados dizem que a falta de opção para o Planalto caso Temer perca o mandato pesa sobre o TSE.
Unidos A defesa de Dilma foi a primeira a contestar a adição, por exemplo, de delações da Lava Jato aos autos do TSE. Na reta final do processo, advogados de Temer colocaram peso no argumento e anexaram três pareceres sobre o assunto ao caso.
Nada definido Nenhum cenário, porém, é visto como definitivo. Há forte expectativa sobre a possibilidade de Temer ser alvo de uma denúncia da PGR. O ministro Edson Fachin, relator do caso no STF, deu 10 dias para o encerramento do inquérito. A defesa recorre
2 comentários
Neste caso, que o TSE largue de ser COVARDE e admita publicamente que ROUBOS DO ERÁRIO PARA USO EM ELEIÇÕES NÃO SERÁ PUNIDO NO BRASIL!!! E aproveitem e declinem o percentual da comissão…
Se o TSE acha que separar a dupla Dilma/Temer é impossível (o
que está correto), porem a cassação da chapa traria problemas na
sucessão, algum conceito jurídico está errado. É a mesma situação
que absolve um assassino confesso porque as penitenciárias estão
superlotadas. É melhor pararem por aí !!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!