As centrais sindicais financiaram, os movimentos sociais compareceram. A pauta era promover um protesto contra muitas coisas: reforma previdenciária, reforma trabalhista e Michel Temer. E a favor de uma: Diretas já.
A PM fez um cordão na Esplanada para revistas e evitar que pessoas entrassem portando qualquer tipo de arma, bomba, artefato que pudesse causar pânico, ferimentos ou prejuízos. Grupos enfrentaram, começaram a furar a revista e atacar os policiais.
Foi aí que tudo se perdeu.
Vândalos, fora de controle, começaram a atirar pedras, pedaços de pau, bombas caseiras em direção aos policiais e aos prédios.
Policiais responderam com spray de pimenta, jatos d’água, cassetetes, balas de borracha.
Focos de incêndio começaram: bicicletas, orelhões, banheiros químicos, placas de trânsito.
Os servidores foram removidos de seus locais de trabalhos enquanto o confronto, a baderna e a destruição prosseguiam.
Museu da República, Catedral Metropolitana, Ministério da Cultura, Ministério do Abastecimento, Ministério da Agricultura, Ministério do Turismo, Ministério da Fazenda e Ministério de Minas e Energia foram depredados, em maior ou menor grau.
Ao entender que não havia mais jeito de paralisar o tumulto com a força da PM, o governo solicitou as Forças Armadas. O Exército foi usado em área restrita, como barreira para proteger prédios e servidores, sem entrar no conflito direto com os vândalos.
A PM falou que 35 mil pessoas estavam na Esplanada dos Ministérios. CUT e Força Sindical, que patrocinaram o evento, afirmam 150 mil.
O resultado até agora: o decreto de Michel Temer vai manter as Forças Armadas para proteção dos prédios até quarta-feira da semana que vem. 49 pessoas tiveram atendimento de urgência (entre eles, um homem baleado e um estudante que teve a mão decepada por um rojão). Sobre o homem baleado, a Secretaria de Segurança vai investigar imagens do jornal O Globo que mostraram pelo menos dois policiais atirando com o que parecia ser arma de fogo.
Os prejuízos nos prédios e o que causará de dano a perda de documentos e computadores ainda não foram avaliados.
4 comentários
Baderneiros
Desocupados
Ptzada
Não são trabalhadores são inúteis
Sanguessuga dinheiro publico
O Brasil não se transformou em uma autentica Venezuela !?
Vandalismo acima de tudo e o idealismo jogado no lixo… o negócio
é quebrar. O que ao longo dos anos foi uma vitrine da PTzada que
era a greve e as suas distorsões (quebra quebra) transformou-se
em um vitrine para o mundo:- radicalização e nunca o diálogo…
E o Paulo Henrique Amorim, em um vídeo, afirmou que foi o governo quem botou fogo nos prédios, para livrar-se de documentos incômodos.
Não é irresponsável, leviano e mentiroso?
Ai esta a demonstracao de onde os sindicatos aplicam a contribuicao sindical obrigatoria que recebem de “todos” os trabalhadores brasileiros. Acorda Brasil!!!!