O juiz Juliano Nanúncio, da 3ª Vara Criminal de Londrina (região Norte) condenou o ex-delegado da Receita Estadual, Marcelo Melle, e o ex-inspetor-geral de fiscalização, Luiz Fernandes de Paula, a dez anos e seis meses de prisão por corrupção passiva tributária, na segunda sentenção da operação Publicano, que investiga um esquema de corrupção no órgão. Ambos também foram condenados à perda de seus cargos e ao pagamento de uma multa de R$ 113 mil.
Segundo o Ministério Público, responsável pela denúncia, a condenação reconheceu o envolvimento dos auditores em dois episódios de corrupção. Ainda cabe recurso da decisão. As informações são do Bem Paraná.
O MP acusou os ex-auditores de participarem de uma organização criminosa que cobrava propina de empresários, entre 2010 e 2011, para livrá-los de fiscalização da Receita. Os dois foram citados na delação do ex-auditor Luiz Antônio de Souza. Segundo ele, Fernandes teria recebido parte da propina cobrada de empresários. E Marcelo teria recebido R$ 20 mil de propina de outro auditor, em 2010.
3 comentários
TOME MARCELO SEU V@G@BUNDO, ISSO É POUCO PRA QUEM FICAVA PERSEGUINDO OS FAZENDÁRIOS DA 3ª DRR DE PONTA GROSSA. JUNTO COM AQUELE OUTRO S@F@DO DO SEU ASSESSOR.
– Não são ex-auditores, mas sim, auditores. Veremos se uma condenação com base tão somente na palavra do colaborador (delator) subsistirá nos tribunais superiores, pois, isto, é tão somente o que o Ministério Público possui em suas acusações na publicano. Lembrem-se que o Ministério Público, em tese, cometeu fraude processual nesta operação, tendo que retornar e fazer um “ADITIVO” de uma colaboração que não mais existia, face te-la, ele mesmo rescindido. Em quem acreditar? Quem viver verá.
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