Painel, Folha de S. Paulo
Eu vou ser preso, eu vou ser preso”, repetia um impaciente Eduardo Cunha, pelo telefone, a integrantes do governo ao saber que a PF estava no seu encalço. Parecia pedir ajuda. Pela manhã, no imóvel que já deveria ter devolvido à Câmara, havia recebido alguns poucos aliados. Como num dia normal, queixou-se de abandono e quis saber como Rodrigo Maia se saía no papel que considerava seu. Informado da ação, disparou ligações. “Estão atrás de mim. Vou acabar pagando esse preço.”
2 comentários
Não sei quem é mais idiota: quem fez a nota ou o próprio Cunha. O que adianta pedir ajuda ao governo? Mandado judicial cumpre-se e fim de conversa. O resto é papo furado.
Agora, que Temer, Aécio, Moreira Franco e outros artífices da derrubada do governo petista se preparem: Co a delação do propenso meliante, muitos poderão fazer companhia a ele na PF do santa Cândida.
O pior é que a dona da mídia, a maior rede de TV do país, foi envolvida também, por pagar uma rescisão de contrato de mais de 5 milhões de dólares à eternamente espantada esposa de Cunha.
Alega o suposto casal facínora que parte da verba que foi apurada de desvios supostamente cometidos por Cunha se originem daí…
O problema para esta afirmação é que a vênus platinada se encontra na mais completa bancarrota, se valendo da boa vontade de fornecedores e de processos trabalhistas que se arrastam por anos na justiça…