Da Banda B
Dois estagiários do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) foram presos, na manhã desta quinta-feira (28), suspeitos de aplicar fraudes que somam mais de R$ 100 mil de prejuízo às vítimas. Indícios apontam que a dupla participava de uma quadrilha envolvida em clonagens de cartões de crédito.
Segundo as investigações, que duraram dois meses, 14 vítimas foram identificadas até agora, mas acredita-se que esse número seja maior. Um dos jovens de 20 anos, era estagiário de Direito no TJ e o outro, de 21, era estagiário de Administração. Ambos estudavam em faculdades da capital e foram detidos por meio de um mandado de prisão temporária nos bairros Alto Boqueirão e Santa Cândida.
Durante a ação, a polícia apreendeu vários objetos comprados pelos suspeitos com os cartões das vítimas. A entrega das mercadorias, que acontecia no próprio Tribunal, chamou a atenção do Setor de Segurança da instituição, que entrou em contato com a Delegacia de Estelionato.
“Eles fizeram várias compras, entre celulares, tênis e outros produtos pela internet com os dados pessoais dos cartões de crédito, inclusive o código de segurança. O prejuízo chegou a R$ 100 mil”, explicou o delegado-titular da DE, Wallace de Oliveira Brito. “Aproveitando a condição de estagiários, eles apontavam o endereço do TJ como destino de entrega dos objetos adquiridos de forma criminosa, inclusive, com a violação de dados de próprios servidores do órgão, além de pessoas de fora”, completou.
Na delegacia, os jovens permaneceram calados e decidiram falar apenas em juízo. Em entrevista informal à imprensa, um dos suspeitos negou o envolvimento dele no caso, enquanto o outro afirma que está arrependido, mas sem assumir que realizou as compras que resultaram nos R$ 100 mil de prejuízo.
Os dois devem responder por estelionato, falsidade documental, furto mediante fraude e associação criminosa. Somadas, as penas ultrapassam 15 anos de prisão. A polícia continua a investigar o caso para saber como a dupla conseguia os cartões de crédito e códigos de segurança para cometer o crime.
(Foto: Flávia Barros – Banda B)
5 comentários
POR ACASO OS DOIS NÃO ESTAVAM FREQUENTANDO O CURSO DE NOVOS LEGISLADORES NA AL?
Pegam os bagrinhos mas os urubus encastelados lá não pegam né.
O TJ/PR esta recheado ex-presidiários e informantes da polícia que, ocupando cargos em comissão, dão seus pulos pela ilegalidade sempre que podem. Não é novidade, mas é um absurdo. Como diabos o peão consegue trabalhar no Judiciário tendo pendências com o mesmo?
Pelo jeito ainda não acabou a mortadela de 2ª que o Calça Frouxa ganhado PT.
Incrível, quanta falta de critério na escolha de estagiários, agora pegam qualquer um que se apresente e pronto? Mas os caras viram como a coisa funcionava, ninguém está aí para nada, vamos botar pra quebrar e quebraram a cara. O que será que ensinam hoje nas faculdades, Como roubar os Outros, é uma das matérias dos currículos?