O jornalista Aroldo Murá acompanhou nesta terça-feira, 12, a celebração dos 70 anos do Sesi, e registrou a declaração de “certa forma bombástica” do presidente da Fiep, Edson Campagnolo. “O dirigente patronal pregou que o governo Temer promova um amplo reajuste da economia e administração pública”.
“E deu a fórmula, com ênfase: Para que isso aconteça, pregou, por exemplo, a redução de salários dos servidores públicos, a contenção de gastos da União, uma austeridade fiscal que, disse, poderá ter como modelo aquela que a Irlanda promoveu a partir da crise de 2008”.
“A Irlanda é hoje a economia em maior desenvolvimento da Europa”, assegurou Campagnolo. Um dos pontos salientes de Campagnolo: a indústria é a pedra de esquina, disse, para a retomada do desenvolvimento.
Ironicamente, a fala do dirigente empresarial soava, no mesmo dia, 12, como pregação no deserto: o Senado aprovava, na data, aumento para servidores da União, inclusive militares. Um enorme impacto em qualquer política de ajuste fiscal, em tempos de R$ 172 bilhões de déficit público.
(foto:Fiep)
17 comentários
cadê a população indo pra rua pedir menos privilégios aos funcionários públicos? aqueles funcionários que na época de crise não cumprem com sua missão de servir ao público.
Estão provendo luz, água, saúde e segurança para você, Pagador…
A educação com certeza não, esta você já deve ter sido doutrinado em algum maravilhoso “mundo de carochinha” que são esses grandes grupos educacionais.
Faltou segurança? Empresa de segurança.
Faltou saúde? Plano de saúde.
Faltou luz? Privatizem a “incompetente” Copel.
Faltou água? Privatizem a “incompetente” Sanepar.
Educação ruim? Privatizem as “incompetentes” escolas.
Esse é o mundo mágico que Campangnolo quer criar, para seu lucro e o de seus comparsas….
E o povão? Ora, esse que se lasque, não é mesmo?
Extrema direita reacionária, nacional socialista é pouco prá essa gente!
Reduzir salários de quem já ganha pouco e ainda é caloteado e tem suas economias da aposentadoria tungadas, deve ser piada, só pode!!!
Seu Pagador de Impostos sou funcionária pública e te afirmo que nós os verdadeiros funcionários públicos concursados ganhamos muito pouco pra aguentar o que aguentamos e o tanto que trabalhamos. Vc deveria reclamar, assim como eu reclamo, é dos cargos comissionados que ganham muito mais do que nós e não fazem nada.
Concordo com o Campagnolo, mas isto não será assim tão fácil, como noutra nota sobre a situação do Rio de Janeiro assim escrevi:
“Vivemos numa Estatocracia, dominada pela casta dos Barnabés que, em função de regras constitucionais e de um tal de direito adquirido, transforma seus salários numa bola de neve que nos levará à absoluta miséria. Isto só terá um fim com uma nova Constituinte que estaveleça novas regras para as novas gerações. Tudo novo!!!”
Devia defender, também, o fim das contribuições compulsórias para o sistema S e o fim da contribuição sindical compulsória que representam um ônus enorme sobre as empresas privadas.
Legal que tal acabar com a sonegação fiscal ? Não vejo esse senhor pregar a cidadania fiscal pro empresariado.
Na Irlanda não tinha FIEP e nem campgnolo, aqui, temos os dois e pior, juntos
Por que este Campagnolo não leva sua indústria para a Irlanda?
Não entendo o porque de o jornalista classificar a declaração como “certa forma bombástica”. A declaração do Presidente da FIEP reflete exatamente o que a população consciente dos problemas do Brasil está querendo. Vá em frente Campagnolo, lidere um movimento nesse sentido.
Cara de pau, falar em baixar salários em um país onde já se paga muito mal.
O assunto da redução de gastos é uma conversa mole para boi
dormir e sempre foi assim. O pau quebra sempre do lado do mais
fraco que são os servidores e a população. Nenhum governo até
hoje cortou um centavo sequer dos gastos públicos do governo.
Assim fica tudo muito fácil… pra eles.
Só é bom lembrar que os funcionários públicos que ganham bem são aqueles contratados em regime de comissionado, não passaram por concurso, não tiveram que se dedicar esses sim comem seu dinheiro pagador de impostos, saiam nas ruas protestar contra esses que se dizem funcionários públicos mas não são.
Insano, vive fora da realidade. Diminuir salários de quem já ganha pouco? Vá procurar outro assunto para aparecer positivamente na mídia.
Temos que defender a redução da margem de lucro dos empresários brasileiros, e em especial dos associados da Fiep. E mais, quais são os privilégios que os servidores públicos têm??? O que tem é manifestação deste tipo de gente que mama nas tetas do governo e quer reduzir o do outro, mais o seu nada. Continuar andando de carros de 1 milhão de reais, morar nos bairros nobres, pagar salários pífios aos seus empregados e agora vir pedir a redução de salário de servidor público, se encherga, reduza a sua retirada mensal de sua empresa que suga o povo.
Tem é que diminuir o salário dos políticos primeiro, depois acabar com essas ajudas de custos ridículas do executivo, legislativo e judiciário depois falamos da redução dos demais funcionários públicos!!!!
O senhor Edson Campagnolo está muito acanhado em sua proposição. Ele como representante dos industriais do Paraná deveria sugerir a diminuição do custo Brasil – impostos, taxas e contribuições, inclusive para as destinadas àquelas integrantes do sistema “S”. A contribuição sindical (um dia de salário) do trabalhador, se bem aplicada, seria suficiente para manter os programas existentes.
Por outro lado, há que se respeitar o princípio da irredutibilidade salarial. Basta consultar a Constituição Federal do Brasil.
Caro FÁBIO, muito boa a colocação do presidente da FIEP, levantou a bola sobre um tema bastante controvewrso, nesse momento de déficit de R$ 170.0 bi. Parcela desse déficit entra na coluna do salário dos colaboradores federais. Antes de pensar em reduzir o salário dos colaboradores, entendemos a necessidade de conduzir um PLANO DE DEMISSÃO VOLUNTÁRIA – FASE 01, dos aposentados, Fase 2 – seguido dos colaboradores que possuem enormes dificuldades e não se aposentam, FASE 3 dos comissionados com meta de demissão de 20.000,0 colaboradores dentro desse anos de 2016. O que fuja disso é fanfarronice do TEMER. Atenciosamente. ..