Banda B
Poucas horas após a Corregedoria Geral da Polícia Civil (CGPC) cumprir mandados de prisão preventiva, o delegado Rubens Recalcatti e seis investigadores de polícia conseguiram revogar pedido da Justiça de Rio Branco do Sul, na região metropolitana de Curitiba, e conseguir novamente liberdade. Eles são acusados de participação no homicídio qualificado de um homem que teria envolvimento na morte de João da Brascal, ex-prefeito de Rio Branco do Sul e primo do delegado em abril de 2015.
De acordo com o advogado de Recalcatti, Cláudio Dalledone, o pedido foi arbitrário, uma vez que não existe nenhum fato novo que pese contra os policiais. “Esta é a segunda vez que o Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) afasta um constrangimento contra os policiais. Neste momento, o Dr. Recalcatti está sendo cumprimentado no Centro de Operações Policiais e deve dar mais explicações mais tarde”, disse.
A decisão da prisão é da juíza Marina Lorena Pasqualotto, da Vara Criminal de Rio Branco do Sul. A denúncia contra eles foi feita pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná (MP-PR), e é baseada em um laudo do Instituto Médico-Legal (IML) que aponta que Ricardo Geffer, suspeito de matar Brascal, foi morto por oito tiros, sendo que um deles na parte superior do crânio, de cima para baixo, fazendo com que a bala saísse por uma das têmporas.
Para Dalledone, toda a situação é uma “inversão de valores” e desanima o trabalho policial. “Espero que agora o Gaeco se coloque no seu lugar de promotoria e pare de perseguir a Polícia Civil. Este caso é um marco divisor dos promotores contra os policiais e entendemos que a investida tem que parar, senão teremos uma polícia acovardada e o crime organizando tomando conta”, concluiu.
6 comentários
A Justiça esta sendo feita.
Infelizmente prisões desnecessárias -como estas- são decretadas por Juízes inexperientes e acuados pela agressiva e abusiva ação do GAECO. Ainda bem que temos Juízes com bom senso para, sem nenhum temor, restabelecer a ordem natural das coisas. Não se discute aqui se os policiais são culpados ou não, só quando o caso transitar em julgado e que saberemos. O que se discute é a desnecessidade da prisão de quem tem residência fixa, profissão definida, sem interferir nas investigações. Mais uma vez, a ação mediática e sensacionalista do GAECO, desmoraliza uma instituição extremamente respeitada, que é o Ministério Público
OBSERVADOR, Estou de acordo com suas palavras. É um caso que deve ser feito com muito cuidado, pois trata-se de um profissional com credibilidade junto à sociedade paranaense. Não pode escancarar ou escandalizar, para promoção. Sylvio Sebastiani
Só citam o Delegado Recalcatti, e o policial Paulo Sério Klipel, dublê de jornalista ninguém fala nada?
É Paulo, quem tem telhado de vidro não joga pedra.
Inversão de valores a policia sendo punida por defender a sociedade.
E o dia que a bandidagem ir pra cima do Gaeco? Vão pedir socorro a quem? Porque os que lá estão nunca enfrentaram bandidos de verdade, que matam, estupram, violentam a sociedade! Não sabem o que é sentir o zumbido de balas passando rente à cabeça. Aí vão perceber o quanto vale policiais operacionais, que não se curvam frente a bandidos.