Antes do início da sessão, os três petistas que integram o Conselho de Ética se juntaram em um canto da sala e conversaram reservadamente. O presidente do Conselho, José Carlos Araújo (PSD-BA), iniciou a sessão, pouco após as 14h30 e, nos primeiros 30 minutos, Léo de Brito (PT-AC) levantou-se de sua cadeira para conversar ao pé do ouvido ao menos quatro vezes com Hugo Motta (PMDB-PB), que não integra o conselho, mas é um dos mais próximos aliados de Eduardo Cunha e está presente à sessão.
Nesse período, Valmir Prascidelli (PT-SP) se levantou duas vezes também para falar com Hugo Motta. O deputado Paulinho da Força (SD-SP), da tropa de choque do presidente da Câmara, cruzou a sala para conversar com Léo de Brito. O petista Zé Geraldo (PT-PA), que até antes do início da sessão dizia não saber como iria votar, demonstra nervosismo. Mesmo com o início dos trabalhos, ele permaneceu de pé durante cerca de meia hora, conversando com os outros colegas do conselho.
Segundo Hugo Motta, Léo de Brito estava apenas “tirando dúvidas” sobre a tramitação do processo no conselho.
2 comentários
Mas que curioso:parece que num congresso recente da juventude petista havia uma faixa escrita “Fora Cunha!;agora o PT se articula para livrar o Cunha da cassação?
Ninguém compreende mais essa turma…
É rato negociando com rato, Cazuza já dizia “Essa piscina está cheia de ratos”…