Dois grandes grupos de lojas da franquia de O Boticário – um do Sul Fluminense e outro da Grande São Paulo – entraram em guerra contra a empresa.
Ambos a acionaram na Justiça questionando os termos do contrato com a Boticário Franchising S/A, como a possibilidade da fornecedora interromper o fornecimento com apenas 30 dias de aviso.
O grupo Oliveira Bruno Presentes, com sede em Resende, denuncia que a Boticário fez uma manobra para melhorar os resultados financeiros de 2014 às custas das franqueadas. O Boticário determinou que as compras de janeiro e fevereiro fossem antecipadas para outubro e novembro do ano passado.
Reclama também que os royalties a serem pagos a O Boticário são muito altos: 38% sobre o faturamento bruto das lojas. Além disso, 3% devem ser gastos com publicidade.
Ao questionar os termos do contrato, a matriz anunciou o rompimento dos negócios com os revendedores. Porém, a operação foi anulada pela Justiça.
Já o grupo paulista CP Hannan diz ter sido obrigado a construir uma nova sede e que, financeiramente abalado, sofreu restrições de compras e obrigação de pagamento à vista por parte de O Boticário.
POR LAURO JARDIM
2 comentários
Meu Deus do céu, até o segmento da economia exaltado pela nossa Barbie paraguaia está dando sinais de que a coisa vai muita mal? E agora princesinha, você e a tua tia vão se desdizer? Quando até a beleza está indo para as cucuias é porque até o fundo do poço já ficou para trás.
Tá queimando a imagem de O Boticário. Espero que solucionem logo esse problema, e que as franqueadas sejam beneficiadas e o Boticário recupere sua boa imagem, sendo assim, o Boticário também sairá beneficiado.