A Polícia Federal indiciou nesta terça-feira (1º) o ex-ministro José Dirceu e outras 13 pessoas suspeitas de desvios em contratos da Petrobras investigados pela Operação Lava Jato. Entre os indiciados, estão também o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto, o ex-diretor da Petrobras Renato Duque, o irmão de Dirceu, Luiz Eduardo, e o empreiteiro Gerson Almada, da Engevix. As informações são da Folha de S. Paulo.
O relatório da Polícia Federal, assinado pelo delegado Márcio Adriano Anselmo, diz que a investigação se insere em “um contexto maior de desvio de recursos em que uma estrutura criminosa sistêmica foi inserida no seio estrutura do governo federal”.
No documento, referente a dois inquéritos finalizados nesta terça e já enviados à Justiça Federal no Paraná, a PF concluiu que foram usados cerca de R$ 59 milhões em pagamento de propina dentro do esquema de desvio de recursos na Petrobras. Os policiais estimam, no entanto, que esse valor pode chegar a R$ 80 milhões.
Paralelamente, a PF pediu o afastamento de um funcionário da Assembleia Legislativa de São Paulo. O nome não foi divulgado.
O documento afirma ainda que indicações para cargos públicos na Petrobras geravam “cobrança” de valores de prestadores de serviço para custeio do núcleo criminoso que dirigia o pais”.
A Polícia Federal diz que o ex-ministro foi favorecido em duas frentes. Na primeira, afirma o relatório, ele recebia uma parcela do faturamento das empresas Hope e Personal, que tinham contratos de terceirização com a Petrobras. As duas companhias fecharam o negócio com a estatal por meio dos irmãos Fernando e Olavo Moura, que também foram indiciados.
Na segunda frente, também segundo a investigação, o ex-ministro recebia propina de empreiteiras que faziam obras para a estatal, como a Engevix, OAS, UTC e Odebrecht.
PRISÃO
O ex-ministro foi preso há um mês na 17ª fase da Lava Jato, batizada de “Pixuleco”. Dirceu até agora ficou em silêncio ao prestar depoimentos na CPI da Petrobras e à Polícia Federal.
A PF decidiu indiciá-lo sob suspeita de formação de quadrilha, falsidade ideológica, corrupção passiva e lavagem de dinheiro.
Depoimentos do delator Milton Pascowitch, que diz ter intermediado repasses ao ex-ministro, ajudaram a embasar as conclusões da investigação. O delator também foi indiciado.
A reportagem ainda não conseguiu localizar os advogados dos suspeitos.
5 comentários
O Yossef é o delator oficial do Juiz Moro(faz 14 anos) e o Zé Dirceu é a Geni dele,quer jogar bosta em alguém,joga bosta no Dirceu.
Começou o efeito cascata.
Quando será a vez da Gleysie Barbye das Araucárias e seu fiel companheiro Paulo FALCON ?
Será que eles também farão delação premiada ou vicaram calados igual ao sub chefe ?
Esperar pra ver.
Cadeia e muita pra esse vagabundo.
O SS diz que o Zé Dirceu é a Geny do Juiz Moro, e no MENSALÃO também? Responda SS. Esse cara é tão santo que não vai demorar o dia em que será CANONIZADO. É assim que caminham os corruptos e os corruptores, todos SANTOS do PAU OCO, como dizemos, nós, os antigos.
Alguém pode informar onde está o Sergio Silvestre?