Depois de dezessete meses segurando o seu voto vista no julgamento sobre proibição de doações de empresas privadas para campanhas políticas, Gilmar Mendes enfim liberou sua decisão – favorável às doações.
Quando o julgamento foi interrompido em abril do ano passado, por um pedido de vista de Gilmar, o placar era de seis votos a um pelo fim de doações de empresas a candidatos e partidos políticos.
Agora, cabe ao ministro Ricardo Lewandowski pautar a continuação da votação, que deve acontecer nas próximas semanas.
Gilmar Mendes, não por coincidência, liberou o seu voto no dia seguinte ao restabelecimento pela Câmara da doação de empresas a partidos, proibida pelo Senado.
Por Lauro Jardim
2 comentários
-Apesar de estar prevista em lei, as doações de campanha, deveriam acabar, pois estão se tornando imorais(ver Operação Lava-Jato), mesmo sendo a fonte de recursos sendo privada/particular.
-É um retrocesso enorme de passar a República à limpo!!!
-Esta reforma política, a bem da verdade, nada aconteceu de relevância….
Esse ministro, padrinho do Daniel Dantas e outros corruptos, sempre foi a favor dessas maracutaias empresarias que financiam essa corja de parlamentares falsos moralistas, mas que estão a serviço do poder econômico. Gilmar Mendes não tem escopo moral para criticar Dilma e Lula. é um serviçal do sistema capitalista.