do Celso Nascimento, na Gazeta do Povo:
Parece até ironia do destino, mas entre os 1.500 processos herdados pelo recém-empossado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Edson Fachin, está a Reclamação 9375, que visava impedir a posse de Maurício Requião como conselheiro do Tribunal de Contas. Nomeado pelo então governador e irmão Roberto Requião, configuraria um ato de nepotismo, argumentou o advogado que impetrou a ação.
Ironia 2 – Agora notem: pela primeira vez na história do Paraná, todos os políticos, adversários ou desafetos, uniram-se para que Fachin fosse indicado para o STF. O senador Requião foi um dos seus mais aguerridos defensores, mas o governador Beto Richa também trabalhou em favor do jurista paranaense.
Ironia 3 – Requião, é claro, quer ver o irmão no TC, desejo oposto ao de Richa, por dois motivos: (1) o senador é seu desafeto; (2) para não colocar em risco a permanência no TC do conselheiro Ivan Bonilha, o pupilo que nomeou para a cadeira que seria de Maurício. Diante do apoio que recebeu dos dois, Fachin corre o risco de ser mal interpretado em qualquer decisão jurídica que venha a tomar.
4 comentários
Ó, destino cruel…
NÃO SUPORTAMOS MAIS EM VER A CARA “DESSE CARA”, NOS JORNAIS, POIS NÃO BASTA OS “GAUCHOS/PARANAENSES” QUE APOIARAM O GAUCHO, UM DELES, FOTO ACIMA, FICOU CONHECIDO COMO “CATARINENSE/PARANAENSE”, QUANDO, SEGUNDO OS JORNAIS INFORMAVAM, TINHA O CORAÇÃO NAQUELE ESTADO DE SANTA CATARINA!
Jurista paranaense ?
Menos é mais – Fachin não quis banda nem música alta na festa, só som ambiente. Gaúcho, serviu vinhos da região de Bento Gonçalves (RS) com selo da Embrapa.
Campana,o senhor se esqueceu de citar o apoio do senador Álvaro Dias ao Fachin…
O povo do Paraná não vai esquecer dissso não!