Após os protestos que tomaram conta de Araucária e outras cidades da região metropolitana devido ao fim do pagamento de tarifa por meio do cartão transporte da Urbanização de Curitiba (Urbs) nas cidades, o prefeito Olizandro Ferreira disse na tarde desta segunda-feira (13) que faz o que pode e fez um apelo para que a autarquia da capital chegue a um bom acordo com a Coordenação da Região Metropolitana (Comec). Em entrevista ao jornalista Adilson Arantes, o prefeito de Araucária pediu o fim do que ele definiu como “ladainha” entre os dois órgãos para que a população da região metropolitana não precise pagar por um impasse político. Informações via Banda B.
“O transporte de Araucária até hoje foi administrado pela Comec e sempre conviveu com esse conflito com a Urbs. Todas as decisões até hoje nos afetavam, como implantação de tarifa domingueira e reajuste de passagem, mas a partir do momento que fomos informados da separação financeira entramos num impasse, já que também temos nosso sistema na cidade”, explicou.
Segundo Ferreira, a prefeitura abaixou o valor na cidade de R$ 3,30 para R$ 2,50 internamente porque foi a única solução encontrada para não onerar ainda mais a população. “Estamos subsidiando R$ 20 milhões para manter a tarifa nesse valor e o que eu não me conformo é que outras entidades também não façam isso. Cada um precisa cumprir com a sua responsabilidade”, disse.
De acordo com a Prefeitura, cerca de 12 mil pessoas utilizam o transporte metropolitano e 28 mil o urbano de Araucária hoje.
Novos eixos
Na conclusão da entrevista, o prefeito de Araucária falou que vem tentando conversar com a Comec para a instalação de um eixo que leve diretamente ao Centro de Curitiba, mas sabe que pode encontrar um impasse com a Urbs nisso. “Eu não posso legalmente contratar uma empresa para levar direto para Curitiba, a lei não permite, mas vamos tentar conversar com o governador Beto Richa para um acordo”, concluiu.
2 comentários
mas é muito cara de pau este prefeito olizandro, apoiou o beto escovadinho para que exiga os direitos dos moradores de araucaria ou se nao renuncie pois seria benefico para cidade tão rica e tão pobre.
Um dos canais de televisão mostrou a inação da polícia militar para coibir a destruição de patrimônio público e privado, que comportou-se como mera espectadora nesta manifestação.
Na próxima vez que ocorrer fato semelhante a PM não deveria nem comparecer. Que fique na segurança do seu quartel, livre destes aborrecimentos.