O juiz federal Sergio Moro, responsável pela Operação Lava Jato, encontrou “várias inconsistências” em informações prestadas pelo ex-ministro José Dirceu (PT) para justificar recebimentos de empreiteiras investigadas no escândalo. O juiz apontou as dúvidas em manifestação encaminhada ao Tribunal Regional Federal da 4.ª Região em resposta a um mandado de segurança protocolado por advogados do ex-ministro. As informações são da Folha de S. Paulo.
A defesa de Dirceu considerou “ilegal” a ordem de quebra dos sigilos bancário e fiscal de Dirceu e da empresa de consultoria registrada em seu nome e no de seu irmão, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva, a JD Assessoria e Consultoria Ltda. Moro escreveu que a quebra é o meio “menos gravoso” para esclarecer se os contratos firmados pelo ex-ministro com as empreiteiras são reais, refletindo um serviço de fato prestado, ou apenas simulados para justificar um pagamento de propina.
A empresa de Dirceu recebeu cerca de R$ 9,5 milhões de empreiteiras que são alvo da Lava Jato. “Há várias inconsistências”, disse Moro. Em resposta, a assessoria de Dirceu “reitera que apresentou à Justiça do Paraná contratos e notas fiscais que comprovam os serviços de consultoria prestado no exterior”
4 comentários
Os honorários de tantos milhões prestados pelas consultorias do José
Dirceu devem valer ouro mesmo. Me engana que eu gosto !!!
Será que o JD. vai ser hóspede da suíte especial da Sede da PF?
De tanto mentir o seu Zé já não sabe mais discernir a mentira da verdade. Ele e os que o defendem estavam jurando que o trololó que contaram para o juiz Moro era a verdade. Mas como o crédito do seu Zé vale tanto quanto um fósforo apagado, é difícil acreditar que ele tenha dito a verdade alguma vez na vida.
Este é um dos grandes vagabundos e corruptos do PT, que devem ser investigados e punidos exemplarmente. Junto com o Lula, foi um dos grandes articuladores de todos estes projetos de desvios de verbas não só da Petrobrás, mas de muitas outras instituições como o BRDE, Eletrobrás, CEF, Banco do Brasil, Itaipu, etc…, desde os tempos do assassinato do Prefeito Celso Daniel.