O Plenário da Assembleia continua ocupado por manifestantes, além de áreas contíguas. Na sessão de hoje, feita em outra sala, o deputado Nereu Moura se disse preocupado com a presença da polícia bastante armada para dar segurança aos deputados. O presidente Ademar Traiano disse que não há autorização para a Polícia usar armas de fogo ou de qualquer violência. Disse também que o plenário não será desocupado pela força. Ele espera que consumada a aprovação dos projetos que geraram o protesto, mais a proximidade do carnaval, faça com que os manifestantes saiam da Casa naturalmente. Pode haver corte de água, luz, ar condicionado, o que também estimularia a saída dos manifestantes.
Segundo o líder do Governo, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), as mudanças em relação ao primeiro projeto garantem aos professores que nada será mudado com a aprovação. “Eu respeito os movimentos sociais, respeito a democracia, mas fechar o parlamento é uma afronta a ela. Todos os direitos aos professores estão mantidos, mas infelizmente estamos tendo de enfrentar isso”, comentou.
4 comentários
Caro deputado Nereu: a PM está na ALEP para garantir a segurança das três partes deste conflito – os manifestantes, os parlamentares e os funcionários.
Enquanto os funcionários (inclusive os seus) puderem trabalhar, os manifestantes puderem protestar e os parlamentares puderem “parlar” pelo povo, tá tudo dez, estaremos ainda numa democracia.
Quando uma dessas (ou todas essas) partes deixar de existir, aí sim o senhor poderá reclamar de boca cheia do policiamento. E eu me juntarei no coro.
Só não venha posar de bom moço hoje, pois ontem o senhor foi um dos que mais “jogou gasolina no fogo” do Plenário.
Certo, os deputados já evacuaram que chega.
Chega, chega, gente, o ano está só começando!
Joga umas notas e dinheiro lá fora que a petralhada evacua rapidinho. Outra opção é dar a descarga… ou, ainda, gritar Pega ladrão.
Isso não é professor. Isso é vagabundo; arruaceiro de aluguel, que nada faz. Come e dorme bem, leva algum por fora, e dia 05 a grana tá na conta.
Que vidão, hein. Só mesmo nesse Brasil tomado de assalto por uma quadrilha.