Ilimar Franco, O Globo
O tucano Aécio Neves foi atingido em cheio pela entrada de Marina Silva (PSB) na eleição presidencial. Ela tirou a liderança de Aécio em Minas e assumiu a dianteira em São Paulo. Esses colégios eleitorais são vitais na estratégia de crescimento tucana.
Agora, Marina também lidera no Rio, tendo atraído para si o elevado número de indecisos. A presidente Dilma também perde, porém menos.
Pesquisas telefônicas feitas por várias campanhas registram essa reviravolta nos estados. Entre os tucanos paulistas, o abatimento é geral. Por lá, há quem diga que o quadro está consolidado e citam os 27% (Datafolha) que Marina tinha no primeiro semestre.
Mas em institutos de pesquisa ainda se crê que Aécio pode se recuperar. “A Marina ainda é uma idealização. Não é candidata de carne e osso”, resume um cientista político.
Este, citando pesquisas de consistência, diz que o índice de Marina é de apenas 50%, contra 70% de Aécio e Dilma. E lembra a excitação, em 1989, com a entrada em cena de Silvio Santos, que aspirou.
4 comentários
Nada a ver. Historicamente o datafolha é conhecido como o instituto de menor erros. Porem, me arrisco a dizer que nesta eleição vai errar muito.
eleger marina silva na realidade é trocar 6 pois 3 (nem por meia dúzia).
è muito fraca, o marido é funcionário do PT no Acre ou seja o PT continuará no poder
Os brasileiros não aprendem, vão embarcar em outra aventura financiada por banqueiros e ONGs internacionais. Marina e uma mistificação que vai custar caro ao país que mais uma vez flerta com o desastre.
Cada povo tem o governo que merece!