Promotor de Justiça de Maringá enviou ofício para Atlético e Coritiba requisitando liberação de torcedores dos dois times
Da Gazeta do Povo:
O promotor de Justiça Maurício Kalache, da 6ª Promotoria do Ministério Público de Maringá, enviou ofício nesta sexta-feira (23) para Atlético e Coritiba manifestando-se contrário à realização do clássico de domingo, às 16h, em Maringá, com torcida única.
“Não há possibilidade jurídica de restringir o acesso ao estádio de torcedores isolados, estejam ou não uniformizados e/ou ostentando a bandeira daquele time”, escreveu o promotor no documento endereçado aos presidentes Mario Celso Petraglia, do Furacão, e Vilson Ribeiro de Andrade, do Coritiba.
Resposta
Diante da resposta do Ministério Público Estadual negando o Atletiba de domingo (25) com torcida única no Estádio Willie Davids, em Maringá, o presidente do Coritiba, Vilson Ribeiro de Andrade, desaconselhou os coxas-brancas a comprarem ingresso e assistirem ao jogo no estádio.
O Rubro-Negro havia informado na quinta-feira (22) que o Ministério Público tinha aceitado o pedido dos clubes de que o jogo fosse realizado somente com torcedores do Atlético. Consequentemente, o Atletiba do segundo turno teria apenas torcida do Coritiba.
O próprio Ministério Público em Maringá havia dito na quinta-feira, via assessoria de imprensa, que não se oporia ao jogo com torcida única.
Apesar de negar o pedido dos clubes, o promotor sugeriu que não seja permitida a entrada de integrantes de facções organizadas do Alviverde. A torcida atleticana Os Fanáticos já está proibida de entrar nos estádios como punição pela briga generalizada ocorrida em Joinville no jogo da última rodada do Brasileirão de 2013 contra o Vasco.
A reportagem da Gazeta do Povo tentou entrar em contato com o promotor Maurício Kalache, mas ele não atendeu às ligações.
2 comentários
Finalmente alguém que entende de direito.
Não tem que proibir nada. E muito menos as pessoas de irem ao jogo.
Tem é que prender (e deixar preso) os que cometem crimes dentro e nos arredores dos estádios. Em pouco tempo a coisa se normaliza.
Portanto, otoridades, temos dois problemas:
1) ONDE deixar presos esses arruaceiros. Vamos acelerar aí a construção dos presídios.
2) Juizitos amedrontados e sossegados, a interpretação da Lei deve ser a favor do interesse público e não a favor da sua “magistral comodidade” e da comodidade do réu. Mirem-se no exemplo do Joaquim Barbosa, homem em cujo dicionário “covardia” não é palavra de destaque.
E se der “pobrema”?
Ter 2 torcidas, é da raiz do futebol (disputa).
Entretanto, como dizia o filósofo Ronald Golias: A Humanidade não se comportou.
As TORCIDAS também não.