Documentos apreendidos pela Polícia Federal na Operação Lava Jato mostram que a Investminas, empresa controlada por Pedro Paulo Leoni Ramos, secretário de Assuntos Estratégicos no governo de Fernando Collor (1990-1992), fez um pagamento de R$ 4,3 milhões para a consultoria MO, que seria uma espécie de central de distribuição de valores para políticos ligada ao doleiro Alberto Youssef.
O relatório da PF reúne indícios de que Youssef operava uma engrenagem em que, de um lado, eram coletados recursos de fornecedores da Petrobrás. O dinheiro entraria, entre outras formas, como contratação de consultorias da MO. De outro lado, o dinheiro era transferido pelo doleiro a políticos e a partidos.
A Investminas é uma controlada da GPI Participações e Investimentos S.A., presidida por Leoni Ramos, conforme mostra balanço da empresa publicado no ano passado. A empresa arrematou, com Furnas, a concessão da hidrelétrica de Três Irmãos – cujo contrato teve a assinatura suspensa por determinação do Tribunal de Contas da União. A PF suspeita de uma sociedade, no âmbito da Labogen, entre a GPI, o doleiro e a Linear Participações e Incorporações Ltda. O laboratório teria como foco o fornecimento de produtos químicos para a Petrobrás e medicamentos para o Ministério da Saúde.
Questionada, a GPI, controladora da Investminas, informou que “a MO Consultoria realizou um serviço mediante um contrato cujo objeto foi cumprido.” Segundo a empresa, trata-se de um contrato legal.
A GPI informou que, de fato, recebeu uma proposta de negócio em março de 2013. Diz que na época se interessou pelo negócio e “assinou um contrato de promessa de compra e venda”. Pelo acordo, a GPI ficaria encarregada de duas ações. A primeira, a implantação física da Labogen, um investimento de R$ 1,958 milhão que foi realizado e que ela espera ter de volta. A outra, comprar parte da Labogen, o que não ocorreu. A nota não explica por que o diretor da GPI João Mauro Boschiero aparece, numa troca de e-mails interceptada pela PF, pedindo a dois executivos da Labogen que deletem mensagens, acrescentando que “as citações que foram feitas derrubam nosso projeto”.
2 comentários
acho que essa remessa de dinheiro foi ainda em 98 para pagar o jatinho do ALVARO DIAS PARA A CAMPANHA
A inocência do povo brasileiro é de pasmar,pois até as minhocas do bosque sabem que o Yossef é doleiro,contraventor,tem asma reumatismos e perebas nas pernas.
Pq p riu,o cara transita nos clubes sociais da cidade,bebe com autoridades e até numas rodadas de tranca com aqueles que o deveriam prender ou processar.
Eu sou um perfeito admirador desse povo,de como se contorcem e estão sempre por cima,lesando os pobres pagadores de impostos e deixando uma camarilha de espertos que o orbitam mais ricos ainda.
O ultimo foi o suposto esperto André Vargas que de vez de ficar pelado no meio de uma mata ,onde as antenas não o pegam,distribuía verdadeiros textos bonitos para o contraventor.
Não sei se esse povo é esperto demais e seus conhecimentos da justiça os fazem mansos e quase imunes a lei.
O que eu sei que nas amostragens que de vez em quando pegam alguém pela sua burrice,para dizer ao povo que estão atuando,convence muita gente,não a mim.