O Crea-PR, Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Paraná e o Dieese apontam falhas no projeto do metrô do prefeito Gustavo Fruet (PDT). As falhas estão na lista das 65 contribuições que o projeto recebeu. Segundo as entidades, a minuta do edital não diz como será a integração ônibus-metrô, não define a fiscalização dos serviços de engenharia e não exige que a concessionária repasse informações sobre a operação. Outro fato criticado é a ausência da metodologia que definiu a tarifa remuneração em R$ 2,45. As informações são de Raphael Marchiori da Gazeta do Povo.
Ao todo, foram destacados sete pontos que poderiam ser alterados ou incluídos no edital. O coordenador Nacional da Câmara de Engenharia Civil, Luiz Capraro, diz que falta, por exemplo, item que obrigue o consórcio a repassar informações técnico-operacionais como tempo de espera, lotação e conforto térmico em estações e trens. “Isso nos preocupa porque a ideia do metrô não é simplesmente receber os usuários dos ônibus, mas com sua qualidade, captar novos usuários desafogando o trânsito”, diz.
A projeção da demanda foi um dos itens comuns às manifestações dos três órgãos. O total de passageiros esperados no metrô foi calculado com base na utilização atual dos ônibus do eixo Norte-Sul e numa projeção futura: são estimados 248 mil usuários por mês no novo modal em 2018, volume que ultrapassaria os 600 mil a partir de 2049. A minuta, porém, não se baseia em uma pesquisa de origem e destino – levantamento comum às grandes cidades mundiais e que deverá ser licitado pelo Ippuc neste ano.
O Dieese apontou ainda para um possível equívoco na definição das revisões de remuneração. A minuta do edital do metrô prevê revisões a favor da concessionária no caso da demanda real ficar 15% abaixo da projeção contratual. Já a revisão a favor do poder público ocorreria apenas quando a demanda for superior a 40% do estimado.
A indefinição sobre a integração entre o metrô e o ônibus também foi criticada. A minuta prevê essa integração, mas não diz como ela ocorrerá. “A integração será por hora, por dia ou irá variar de acordo com o trajeto? Tem de definir isso agora e não depois”, argumenta Capraro.
7 comentários
Caráter.
A ausência de caráter no ser humano é de dar nojo.
Lembrar que votei nesta Senhor acima que tanto mal falou de Lula, agora abraçado aos quadrilheiros me da ância de vômito mesmo.
Esse metrô será coisa para inglês ver. Se algumas obrinhas de terceira classe, como desalinhamentos de tubos e construção de calçadas de cimento já estão causando o caos infernal na capital ecocôlógica, imagine quando e se começaram as obras do tatuzão curitibano. Curitiba, então, fará jus à primeira sílaba.
CREA e CAU são Conselhos para fiscalizar o exercício legal das profissões de engenheiros e arquitetos.Nada mais.Não podem discutir,sugerir,interpretar projetos. Somente dizer se tal profissional está ou não registrado nos Conselhos e habilitado técnicamente para executar determinados tipos de projetos e obras.Nada mais.Porém o Instituto de Engenharia do Paraná, a Aspea, o Sind.de Arq.e Urbanistas podem uma vez ouvido seus associados, participar e emitir opiniões sobre determinado projeto ou obra. O Banco de Idéias do IEP, faz isto.
PQP.,
já são 14 meses de governo.
Não deu tempo de preparar uma licitação?
Foram 14 meses de “estudos”, ainda assim, há falhas no projeto?
Quanta INCOMPETÊNCIA.
-Sério????
-Juro que não sabia disso, pensei que estivesse dentro dos ditames da Lei de Licitações nº 8.666/93….tudo certo e dentro da legalidade com todos os projetos definidos, custos levantados, memoriais descritivos precisos e cronograma físico-financeiro perfeito!!! Ou seria muita exigência minha???
-Mas para as pequenas prefeituras pleitearem alguma verba, os organismos financiadores exigem até o CPF de Jesus Cristo e o DNA de Pedro, certidão de casamento de José e Maria….e por aí vai…enquanto para o Patético Paranaense isto nem se cogita!!!
Quando é que o prefeito vai assumir o cargo????