Curitiba ocupa a 10ª e Maringá a 23ª colocação no ranking de IDHM do Brasil.
Do G1 PR:
O Paraná possui duas entre as 50 cidades com o melhor Índice de Desenvolvimento Humano Municipal (IDHM) do país. A capital Curitiba e Maringá, no norte do estado, ocupam a décima e a vigésima terceira colocação, respectivamente. O índice foi divulgado nesta segunda-feira (29) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud) intitulado “Atlas do Desenvolvimento Humano no Brasil 2013”. Em relação as demais unidades federativas, o estado paranaense aparece em quinto lugar.
O IDH mede o nível de desenvolvimento humano de determinada região e vai de zero a um. Quanto mais próximo de zero, pior o desenvolvimento humano; quanto mais próximo de um, melhor. O índice considera indicadores de longevidade (saúde), renda e educação. Este é o terceiro levantamento sobre as condições dos mais de cinco mil municípios do Brasil feito pela ONU. As outras duas edições foram divulgadas em 1998 e 2003. No atlas de 2013, o IDH foi calculado com base nos dados do censo demográfico de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No caso de Curitiba, o IDHM passou de 0,750, em 2000, para 0,823, em 2010, de acordo com o Atlas. O índice é considerado pela ONU “muito alto”. Entre os aspectos analisados, a educação foi o que mais evoluiu. Enquanto em 2000, 63,51% da população com 18 anos ou mais possuia Ensino Fundamental completo, em 2010, eram 73,96%.
O volume de crianças nas escolas também aumentou. Em 2000, 72,01% das crianças de cinco a seis anos de idade frequentavam a escola. Em 2010, 94,44%.
Em relação ao número de curitibanos com Ensino Superior completo, houve um avanço de 10%. Em 2000, 16,6% da população com 25 anos ou mais haviam concluído uma universidade. Já em 2010, o percentual passou para 26%.
Ao se analisar a longevidade da população, o Atlas mostra que a expectativa nos anos 2000 era de 72,75 anos. Um década depois, a longevidade chegou a 76,3 anos. A mortalidade infantil, até um ano, também apresentou evolução, caindo de 13,4 para 11,9 a cada mil nascidos.
Outro quesito analisado foi a renda, que também aumento. Passou de R$ 1.225,28 para R$ 1.581,04 no mesmo período. O Atlas também traz referência quanto a extrema pobreza. As pessoas são consideradas nesta situação quando a renda domiciliar per capita é inferior a R$ 70,00. Segundo o levantamento, em 2000, 1,41% da população curitibana estava na extrema pobreza, já em 2010 o percentual caiu para 0,48%. Ainda segundo a pesquisa, o percentual de curitibanos considerados pobres passou de 6,2% para 1,73%.
Em contrapartida, não houve mudanças muito relevantes ao se analisar a desigualdade. O Índice de Gini, que é um instrumento usado para medir o grau de concentração de renda, passou de 0,59 em 2000 e para 0,55 em 2010. Assim como o IDHM, o índice Gini varia de zero a um. Entretanto, quanto mais perto de um, maior a desigualdade.
O perfil elaborado pela ONU coletou ainda dados relacionados ao mercado de trabalho. A taxa de atividade da população de 18 anos ou mais passou de 71,14% em 2000 para 72,99% em 2010. Ao mesmo tempo, a taxa de desocupação na capital paranaense passou de 12,57% em 2000 para 4,46% em 2010.
Maringá
Assim como em Curitiba, em Maringá o IDHM é considerado “muito alto”, 0.808. Na cidade, entre 2000 e 2010, a dimensão que mais cresceu em termos absolutos foi educação, seguida por longevidade e por renda.
De acordo com o Atlas, em 2000, 56,98% da população maringaense com 18 anos ou mais possuia o Ensino Fundamental completo. Dez anos depois, eram 69,06%.
Das crianças entre cinco e seis anos, 78,63% frequentavam a escola em 2000, contra 96,45% em 2010. Ao se analisar quantos haviam concluído o Ensino Médio, os percentuais passam de 48,32% para 63,87%, no mesmo período. Em relação ao Ensino Superior, em 2000, 12,1% da população com 25 anos ou mais possuíam um curso de graduação, já em 2010, o número passou para 20%.
Diante dos dados sobre a renda da população economicamente ativa da cidade, percebe-se que a média de remuneração passou de R$ 916,87 para R$ 1.202,63. Com relação à extrema pobreza houve uma redução mais acentuada: passou de 1,02%, em 2000, e para 0,29%, em 2010. A desigualdade também diminuiu. O Índice de Gini, em 2000, era de 0,55 e, em 2010, 0,49.
A taxa de atividade da população de 18 anos ou mais passou de 70,91% para 72,46%. Ao mesmo tempo, sua taxa de desocupação passou de 10,14%, em 2000, para 4,15%, em 2010.
5 comentários
Para se avaliar este fato tem que saber como é calculado este índice. Curitiba não melhorou no quesito educação e está cada vez mais inchada e as favelas aumentam. Agora, um dos fatores do índice é renda alta e isto é bem superficial isto é se num município pobre tem 2 pessoas milionárias a renda delas pode elevar a renda per capita do município e faze-lo parecer próspero onde todos tem um padrão de vida bom e na verdade só 2 pessoas tem este padrão. Talvez seja isso que está acontecendo com Curitiba porque ela recebendo grandes ricos que aumentam o custo de vida devido ao seu poder de compra seja de imóveis, bens em geral mas, a população daqui além de não estar mais próspera ainda perdeu muito do seu nível de compra. É um índice estranho e pelo visto não reflete a evolução social de uma cidade.
Tá. Não precisamos esperar o fim do mandato do atual Prefeito para saber que a posição de Curitiba mudará…. para último lugar!
Quem viver verá!
Agora os PeTebas se rasgam dilmavez
NÃO VAMOS DAR AOS ATUAIS GOVERNOS OS LOUROS, POIS ESTES DADOS SÃO DE 2010…
Enquanto nos vangloriamos pelo Paraná ter duas cidades entre as 50, Santa Catarina tem 11 cidades…