O Ministério Público Federal do Rio Grande do Sul ouvirá o médico Odil Rubim Pereira, amigo da família do ex-presidente da República, João Goulart, o Jango, que teve acesso ao seu cadáver pouco antes de seu sepultamento, em 1976. Desde 2007, por um pedido de herdeiros do ex-presidente, os procuradores investigam versões de que Jango tenha sido assassinado em seu exílio na Argentina. Um de seus filhos, João Vicente Goulart, declarou aos procuradores e à Comissão Nacional da Verdade que crê que seu pai tenha sido envenenado por agentes a dos regimes militares brasileiro e argentino. O que embasa as declarações de Vicente são os depoimentos de Mário Neira Barreiro, ex-agente do serviço de inteligência uruguaio que se encontra preso no Brasil. Neira afirma ter participado de uma trama para assassinar Jango. O Ministério Público Federal investiga se há relação com a morte e a Operação Condor, uma aliança entre os regimes militares de Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai, Bolívia e Chile.
3 comentários
Promotores com salários de uns 20 mil reais à caça de fantasmas.
A persecução criminal fulminada pela prescrição (20 anos, no caso de eventual homicídio), e o único interesse no caso deveria ser reservado aos historiadores.
É o que dá misturar Poder Público e ideologia furada.
Que bom não ter o que fazer; daí encontram-se idéias e mais idéias, sempre na intenção de arrancar mais algum da viúva!
E vão levar! Desde que dividam, lógico!
Nisso eu concordo com os reaças.Pago muito caro essa m de justiça que só trabalha para politicos e desonestos.