Ontem de manhã, logo após a divulgação da inflação de janeiro, que veio muito alta, eu conversei com o presidente do BC, Alexandre Tombini. Ele disse que a situação não é confortável, está preocupado e que a inflação está muito resistente. Mas alertou que não é o caso de um descontrole.
O IPCA acumulado em 12 meses subiu para 6,15% – o centro da meta é 4,5%. O problema é a inflação de alimentos, que está em 11%.
Esse índice de inflação é pesquisado em 11 capitais brasileiras, mas em cinco delas já estourou o teto da meta, como em Belém, que tem a maior taxa (8,8%).
Outro ponto que preocupa é o INPC, que mede a inflação dos mais pobres, das famílias que recebem até cinco salários mínimos. Em 12 meses, está em 6,6%, o que significa que, nesse caso, já estourou o teto da meta.
O presidente do BC diz que, ao longo de 2013, a inflação vai diminuir. O primeiro semestre vai ser difícil, mesmo com o IPCA de fevereiro caindo à metade do de janeiro, por causa da queda da energia. No segundo semestre, porém, ele prevê a entrada de uma super safra de grãos. Com isso, a expectativa é que alimentos deem uma folga. Se não houver nenhuma crise fora, como um choque agrícola, como ocorreu nos EUA no ano passado, esse cenário pode se realizar.
3 comentários
…e aposto que a diminuição do preço da luz anunciado com pompa e circunstância pela preposte do ex-presidente Lula, será contabilizada como lucro pelas concessionárias. Assim como aposto também, que o aumento do custo da gasolina, não anunciado, esperavam o que?, esse sim, será repassado aos contribuintes, e em dobro.
É O EFEITO DO BOLSA VAGABUNDAGEM,É TIRO SAINDO PELA CULTRA.
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