Os venezuelanos vivem a incerteza sobre sobre o final de uma história que vão conhecendo em pequenos capítulos, como nos folhetins ou nas telenovelas. O vice-presidente eleito e sucessor designado por Chávez, Nicolás Maduro, se limita a falar de uma “progressiva recuperação”, enquanto Chávez permanece internado em Cuba depois da quarta cirurgia para extirpar um câncer na região pélvica.
Há tensão em Caracas. A morte de Chávez provocará nova eleição presidencial e ninguém pode prever o que sairá das urnas. Ontem, o presidente da Bolívia, Evo Morales, foi á Cuba para visitar Chávez e foi recebido por Raúl Castro, mas nada revelou de seu encontro.
2 comentários
É totalmente descabida esta preocupação com a saúde deste aprendiz de ditador. Qual é o problema em haver uma nova eleição? O país vai acabar? Sem dúvida que não. O que se quer fazer na Venezuela é uma perpetuação no poder. E que tal perpetuação não sofra qualquer tipo de contestação, que não seja encarada como o que já é, uma ditadura mascarada de democracia, para atender as regras maiores do Mercosul. Kiko
Se houver necessidade, o tiro de misericórdia pode ser disparado pessoalmente pelo sanguinário Raul Castro que, afinal, aprendeu a assassinar muitos no paredón, com seu próprio revóvlver.