A atriz Mariana Ximenez, no camarote de Ivete Sangalo, faz propaganda de uma marca de xampu. De batom laranja, conta que está aprendendo a falar com sotaque de Foz do Iguaçu (PR), para a minissérie “As Brasileiras”. “É porrrta, meio caipira”, disse a senhora Ximenes para a Mônica Bérgamo. Deve estar confundindo com o seu sotaque natural ou com o do interiórrrr de São Paulo. Não é possível identificar um sotaque desse tipo numa cidade onde convivem cerca de cem etnias e que desenvolveu uma língua própria, uma espécie de papiamento que usa palavras de todas as línguas que se possa imaginar. Mas isso não está ao alcance do entendimento da Ximenes, que vai pelo facilitário do clichê de sotaques do sul. “Mariana Ximenes é uma porrrrta”, diz o professor Julio Pusinelli.
9 comentários
E os que faziam as perguntas para Dona Marisa – não eram PORTAS e nem jornalistas Fábio!
Eram URUBUS a serviço do PIG.
Nem no tempo do ABORTO DO SERRA/MÔNICA no quarto mês de gravidez vi um BANDO tão subserviente aos seus patrões.
Serão os funcionários do PIG que chamam patrão de COLEGUINHA como sempre diz o Paulo Henrique Amorim no seu Conversa Afiada?
Sabe que sempre divulgo teu blog lá na casa do Paulo?
a verdade é que nao da para comparar o estado do parana com sao paulo. la é melhor em tudo…as estradas então….
E o país inteiro se curva as bobagens que a Rede Globo patrocina!!!
Sei lá , acho que esse sotaque não tem nada a ver. Tem paranaense que quando vê um microfone faz pose de carioca da gema .
Fábio Campana, você acha que Paranaense e só quem fala “Leite quente” ????? Tenho orgulho do meu sotaque, e falo com orgulho o “porrrrrta” que você e o grande professor não gostam!!!!! acho que vc´s queriam um sotaque “Leite quente” também para o Foz do Iguaçu!!!!!
Não importa. Ela é gostosíssima. Queria ser o M’Boi e ela a Naipi pra eu pegar…
Como diria Bilac:
Última flor do Lácio, inculta e bela,
És, a um tempo, esplendor e sepultura
Tudo bem… tudo certo.
Mas “espécie de papiamento” já é demais né? Nada de forçar a amizade né Campana….
Concordo , parabéns pela sua precisa observação
Vivo há 32 anos em Foz e só escutei “porrta” quando encontrei um muambeiro do interior de SP ou Minas.
Confirmo que aqui existe sim um “papiamento próprio”, pois alem dos estrangeiros , a cidade foi formada por barrageiros de Itaipu que vieram de todo Brasil.
Não querendo ser mais que ninguém , mais isso foi formada naturalmente.
Num dialogo saem palavras em espanhol,algumas árabes e uns cumprimentos gaúchos e todos se entendem