Renata Lo Prete, Folha de São Paulo
O roteiro imaginado pelos interessados em adiar ao máximo o julgamento do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal inclui a convicção de que a ministra Rosa Weber, recém-chegada à Corte, egressa da Justiça do Trabalho e com pouca experiência em matéria penal, pedirá vista quando chegar sua vez de votar.
Na condição de mais nova integrante do STF, Rosa será a terceira a se manifestar, depois do relator, Joaquim Barbosa, e do ministro revisor, Ricardo Lewandowski. Barbosa é dado como voto certo pela condenação. Já Lewandovski é visto como uma espécie de porto seguro dos mensaleiros.
A estratégia de empurrar tudo com a barriga até pelo menos a aposentadoria, no segundo semestre, dos ministros Cezar Peluso e Ayres Britto, ambos considerados perigosamente inclinados pela condenação, embute alguma dose de risco.
4 comentários
A impunidade é a mãe da corrupção, o resto é conversa fiada. ACarlos
Essa ministra Rosa Weber, além de ser oriunda das cortes trabalhistas, demonstrou pouco conhecimento jurídico quando sabatinada; e há quem aposte que o voto dela tem a mesma origem do voto do ministro Levandowski, ou seja, eivado de matizes encarnados.
E a PRIVATARIA quando vai ser julgada?
Bem que velho RR avisou, o nome do cara é Levianoski. ACarlos