Do Luiz Carlos Zanoni na Revista Ideias
Vinhos do Porto são maratonistas cujo fôlego se mede pela sua capacidade de vencer as marcas do tempo. Podem durar muito, ninguém duvida. Quanto? A resposta talvez estivesse naquela preciosa garrafa que um devoto radical desses vinhos garimpou e trouxe a Curitiba. O conteúdo datava do longínquo ano de 1855 e tinha sua legitimidade avalizada pelo conceito da casa produtora, a Taylor’s, nome acima de qualquer suspeita no Douro.
Era um Tawny, categoria dos Portos que associam vinhos oriundos de diferentes colheitas, determinando-se a data pela idade média dos caldos que compõem a mescla. Ao contrário do Vintage, feito de uvas de uma única safra, apenas em anos excepcionais, e engarrafado aos dois anos de idade, o Porto Tawny passa por longo envelhecimento em pipas de madeira de 550 litros. Ganha, aí, a cor aloirada, que os ingleses chamam de Tawny, palavra que acabou batizando o produto. Maior o tempo de guarda, maior a reputação.
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