O Superior Tribunal de Justiça (STJ) começou a julgar recursos de sete pessoas condenadas por gestão fraudulenta do Banestado. O relator, desembargador Adilsom Vieira Macabu, e a ministra Laurita Vaz negaram os recursos. O julgamento foi interrompido pelo pedido de vista do ministro Napoleão Nunes Maia Filho. A previsão é a de que o caso volte a ser analisado nesta terça-feira (7).
As condenações por gestão fraudulenta variaram de cinco anos de reclusão em regime semiaberto a três anos e seis meses em regime aberto. Todas as condenações incluem o pagamento de multa e as penas mais brandas foram substituídas por prestação de serviços à comunidade.
O relator afirmou que, em crimes contra o Sistema Financeiro Nacional, gerentes e diretores de instituição financeira são penalmente responsáveis pelos atos ilegais. Em sua avaliação, as penas impostas foram bem dosadas e não há ilegalidade a ser corrigida pela Corte Superior.
O processo refere-se a um caso que ficou conhecido como escândalo do Banestado, investigado por uma Comissão Parlamentar de Inquérito, instaurada em 2003 no Congresso Nacional. O alvo da investigação era um esquema de remessa ilegal de bilhões de dólares ao exterior por meio das chamadas contas CC-5.
3 comentários
E daí!
A verba vai retornar pro Estado do Paraná ou pro Itaú?
É escândalo da era Lerner, não?
Foram apenas 35 Bilhões de dólaras as contas CC5 do Banestado. Isso é aproximadamente 1000 vezes o mensalão. Mereca portanto. Paga-se isso com cestas básicas e regime semiaberto. Brasiu u u u u u u u u u u siu.