Leia a crônica de Carlos Alberto Pessôa para a Revista Ideias.
Senhoras e senhores, ladies and gentlemens, preparem seus corações&mentes para o que seguirá – espero que seja indolor, mas não insosso&incolor:
O BRASIL NÃO É HÁ MUITO PAÍS SUBDESENVOLVIDO OU DO 3º MUNDO! COM A PREVISÃO DO FUNDO MONETÁRIO INTERNACIONAL PARA FECHAR O ANO DA GRAÇA DE 2011 COM PRODUTO INTERNO BRUTO DE DOIS TRILHÕES E QUATROCENTOS BILHÕES DE DÓLARES GANHAREMOS UMA POSIÇÃO NO RANKING GLOBAL – PASSAREMOS DA 7ª PARA A 6ª ECONOMIA DO MUNDO MEDIDA PELO PIB.
Suspeito que seja algo que devemos comemorar apesar dos ainda graves problemas de miséria&pobreza que nos afetam e deveriam nos envergonhar. Como os 16 milhões de absolutos adidos e mal pagos, absorvíveis por diretas políticas distributivas combinadas com maciças doses de educação&saúde.
É óbvio, é ululante, que não podemos, não devemos dormir sobre os louros; temos muito e árduo trabalho para fazer: nossa renda per capita é pouco superior a dez mil dólares, folgadamente acima da linha da miséria e pobreza, mas muito abaixo da média dos países mais ricos. Isto para não mencionar o imenso fosso que separa os poucos muito ricos dos muitos muito pobres.
Um comentário
Não se iludam não, porque a pobreza já está atingindo muito europeu, é só ver nos noticiários das tvs européias. E nos States a coisa não anda tão diferente assim. Em Nova Iorque parcela significativa da população come nos restaurantes mantidos por igrejas e associações. E não é pouca gente não. Aqui não temos, é pena, o que Portugal e Espanha já tem, os Bancos Alimentares. Fica aí a sugestão, por quê não criarmos Bancos Alimentares também? Garanto que não haveria alimento sendo jogado fora, e acabaríamos com o problema da superprodução de alimentos. Tony