O desembargador Celso Rotoli de Macedo, nascido em Antonina, recebeu hoje à tarde o título de Cidadão Benemérito do Paraná, proposto pelo deputado Alexandre Curi. Presentes o governador Beto Richa, secretários de Estado, vários deputados, juízes e desembargadores.
Causou espécie a ausência de representante do Ministério Público. Nem o procurador Geral Olympio de Sá Sotto Maior, nem qualquer outro membro do Ministério Público estiveram na solenidade.
7 comentários
Comentário “PUXASAQUISMO IMPLICITO
ESSAS COMENDAS PARA SERVIDOR PÚBLICO É DE EMBRULHAR O ESTOMAGO. SERVIDOR PÚBLICO SEJA DE QUE ÁREA FOR, É UMA OPÇÃO QUE UM CIDADÃO FAZ NA VIDA PROFISSIONAL.
E PARA TANTO É REGIAMENTE PAGO, SE É PAGO PARA EXERCER UM CARGO, NÃO HÁ EM HIPÓTESE ALGUMA QUE SER HOMENAGEADO PORQUE PROFISSIONALISMO E PROBIDADE É OBRIGAÇÃO DE QUALQUER CIDADÃO INDEPENDENTE DE OCUPAR CARGO PÚBLICO OU NÃO.
ISSO NÃO SE APLICA SOMENTE AO CASO EM TELA, MAS PARA QUEM QUER QUE SEJA.
PORTANTO… TENHO DITO!”
Até concordo que seja obrigação do funcionário público, mas o que o Des, Celso fez pelo judiciário do PR em apenas seis meses de gestão merece todo o destaque, se todos os presidentes anteriores tivessem tido um terço do empenho e determinação dele, com certeza nosso judiciário não seria tão moroso.
Em alguns casos, é puro puxasaquismo. Mas nesse caso o Desembargador Rotoli, teve um sentimento de abnegação jamais visto em favor do Judiciário Paranaense, que o digam os servidores que tiveram grande beneficio com sua atuação, de forma merecida, aliás.
Poderia ele, fazer como os outros, ter sido apenas um Presidente de Tribunal, mas ele foi mais, e nesse caso, a homenagem foi merecida.
O pessoal do MP estava trabalhando. Não precisam ir puxar o saco do presidente do TJ….
Os traços do compadrio entre os poderes públicos do Estado podem se revelar tanto numa singela homenagem de benemeritagem como no escandaloso mutirão perpetrado para convalidar a nomeação do nepote do governador à vaga vitalícia no tribunal com ressalvas de contas.
É comum que eles mesmos se elogiem e se beneficiem.
Sintomaticamente a sociedade tomada de indiferença e pela anomia geral parece mais se preocupar com esse tipo de homenagem do que com o escandaloso mutirão nepotístico, noticiado à larga, na ocasião.
A ausência do Parquet não estranha, na verdade, esteve virtualmente ausente durante toda a gestão requiônica, daí que nada apurou nem sobre as famigeradas tv laranjas e nem sobre as maracutaias milionárias do Porto.
QUE GRATIDÃO HEIN!!
O Desembargador Rotoli de Macedo fez em seis meses o que nenhum dos chefes do Judiciário estadual fizeram juntos em 20 anos! Plano de carreira definido aos servidores pra evitar a evasão de jovens funcionários, primeiras varas estatizadas, criação de novas varas e fóruns, por um Judiciário menos lerdo. A homenagem é, sim, justa e merecida. Os gestores que ficam têm muito a aprender com ele.