Do Bob Fernandes
Joana Camandaroba tem, segundo suas próprias palavras no instante desta conversa, “noventa e cinco anos, três meses, vinte dias e vinte horas”. Ela é a matriarca da Barra, cidade fundada em 1752. O presidente da República visitou Barra em seu giro de três dias pelas obras de Transposição e Revitalização do Rio São Francisco, expedição esta, a da “Coluna Lula”, que se encerra nesta sexta-feira.
Lula arrastou consigo quatro ministros, três presidenciáveis, oito governadores, numa viagem que mobilizou dois aviões da FAB, três helicópteros e mais de 150 funcionários federais.
6 comentários
Não adianta, ” tá tudo dominado”.
Nada mais emblemático para a roça-pátria do que os comícios da caravana Rolidei de Lula, nos confins de Cabrobó, situado no sexto dos infernos dos sertões nordestinos, os quais representam a origem do cangaço nacional, dos coronéis da roça e da mentalidade jeca, caipira e colonial continuam a ditar a política nacional de norte-sul e leste-oeste… hoje esta pós-jecaria, neo-caipirice virou fashion por causa do grande líder barbudo, o novo Jerônimo, o herói dos sertões… é tudo que merecemos…
enquanto isso, o Paraná e Santa Catarina são atingidos por chuvas, tempestades e tufões.
parabens presidente, é bom gastar o dinheiro público.
Como diz o pessoal do interior “porva alheia, tiro grosso”
tem mais que fazer festas e viagens esse povo é trocha.
Sr. José Carlos: O seu comentário é profundamente racista, bairrista. Fruto de uma mentalidade estúpidamente forjada nas labaredas odientas da discriminação. Os nossos irmãos nordestinos são tão responsáveis pelas mazelas e desgraças que enojam a política nacional, quanto nós sulistas. Aliás, os mais consagrados cientistas políticos são unânimes em lhes atribuir maior poder de corporativismo na busca de soluções para os seus problemas, enquanto aqui reina o canibalismo, a desagregação, a inveja. Ademais, o seu texto falha por não se referir em nada ao postado pelo jornalista Fábio Campana. Respeite, por favor, o povo nordestino. Talvez as paredes que abrigam o senhor e a sua família tenham sido erguidas por um desses cabeça-chatas. Talvez o arroz, ou o feijão que lhe vai à mesa, tenha sido plantado por um conterrâneo nosso. Talvez a sua biblioteca seja recheada de obras de poetas e escritores que honram a literatura brasileira.