Por Rogério Distefano
“Álvaro e Osmar, nossos senadores Dias, foram colhidos na farra das passagens aéreas. Se fosse crime, seriam absolvidos pelo princípio da insignificância: perto dos colegas senadores não gastaram nada. Liberaram passagens para um filho e uma filha, duas viagens internacionais – isto por força de expressão, pois viajaram para Buenos Aires e Montevidéu. Nas explicações à reportagem da Gazeta do Povo as idiossincrasias. Álvaro sai pela habitual tangente: no agito da viagem não estava por perto e pediu para a assessoria providenciar; nada grave, pois já usou seu cartão de crédito para pagar despesas do mandato. Com certeza a companhia de viagens recusou o cartão do senador. Osmar tange o repórter como tange os bois das fazendas: só dá satisfações de seus atos. Ou seja, liberar passagens para uso particular não é ato. Então não passa de um fato, tão comum no Senado, nas palavras do senador Osmar Dias.”
9 comentários
E ainda querem governar o Paraná !!
CF 88 “Art. 37. A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência…”
O senado acha que não está obrigado a seguir tais princípios em relação aos seus gastos, ou entende que são só palavras sem sentido?
A impressão que dá, é de que o senador tá morrendo de medo de perder a virgindade.
Um ato tão comum, como afirmou o presidente Lula, desde que descobriram o Brasil é assim , e vocês da imprensa estão fazendo de um caso corriqueiro um escândalo,até ele Lula utilizou de passagens de seu gabinete para trazer os “cumpanhero” pra participar de reuniões em Brasília.Mas, o Presidente Lula fala assim para que não venham a pegá-lo com a farra do avião presidencial,onde manda buscar ,quase todos os finais de semana a família toda para o churrasco da Granja,incluindo os amiguinhos dos netos, isto sim que também é farra, que custa caro aos nossos bolsos…Que tal a farra com dinheiro público dos cosméticos de dona Marisa Letícia,e a construção do galinheiro atrás de uma das residências oficiais,e custou caro,tem coisa pior?????????????
Nego Veio tá com a razão. E tem farra aqui bem perto de nós, saindo da Praça da Salete, viagens a cada 76 dias pra Paris, Japão, Paris, Dubai, Paris, Portugal, Paris …
Os irmãos Dias usaram as passagens da forma que lhes era permitido pelo Senado. Como falar em ilegalidade? Ou mesmo imoralidade? Se existe culpa, é da mesa diretora do Senado, que só agora resolveu disciplinar este benefício concedido aos senadores.
O resto, essa história de “farra das passagens”, é pura politicagem.
É Jango, e assim vai o Brasil, país onde palavras como LEGALIDADE, MORALIDADE, REPÚBLICA, DEMOCRACIA tem que ter o sentido definidos em lei, porque nossos Governantes não entendem que utilizar o dinheiro público para benefício particular como ILEGAL, IMORAL, PESSOAL, se não estiver escrito numa lei. Melhor é apagar do Texto da Constituição, fica menos feio…
COM AS BENÇÃOS DO UNGIDO PRESIDENTE QUE QUANDO DEPUTADO FEDERAL,CEDIA PASSAGENS PARA FAMÍLIA E PELEGADA PETISTA . COMO PRESIDENTE JÁ PAGOU FESTA PARA PROLE NO ALVORADA COM DIREITO A VOO COM AVIÃO DA FAB.
Se é crime, sejam punidos. Qual é a pena? No máximo, colocar uma coelheira ao redor do pescoço e puxar charrete da rodoferroviária de Curitiba até o Palácio do Governo. Sob os aplaudos dos que consideram isso normal.
O que mais estranha é que tenham utilizado um direito líquido e certo (infelizmente para nós isso é lícito, embora não seja MORAL), podendo utilizar seus cartões de crédito, já que desfrutam de credibilidade não apenas para comprar uma geladeira nova nas Casas Bahia, mas comprar passagens para onde bem entenderem, em parcelas a perder de vista. QUALQUER um de nós que vem a este blog sabe que uma passagem de avião é tão facilitada (além de ser muito mais barata do que a de avião hoje em dia) que é mais motivo para piada do que para atirar pedras.
Claro que no sufoco de resolver logo um problema do filho, ou da cara-metade, o sujeito atropela e resolve da maneira mais fácil (e cômoda).
Quanto ao energúmeno que sucede ser hoje a desgraça de ser presidente da República, o que ele diz não se escreve. É pior que palavrão cabeludo. Não vamos dar IBOPE ao imbecil.