O governador Roberto Requião se recusou a receber os professores que participaram da mobilização hoje à tarde em frente ao Palácio das Araucárias.
Segundo APP, 90% das escolas da rede estadual de ensino paralisaram as atividades em protesto contra a demora na negociação do reajuste dos professores. Para ler a notícia completa do site do APP – Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Paraná, clique em Leia Mais.
Governo não recebe educadores
Apesar da mobilização que reuniu milhares de trabalhadores de todo o Paraná em Curitiba, governador se recusou a receber representação da categoria
04/06/2008 – As esperanças que professores e funcionários de escolas da rede estadual de ensino tinham em receber da parte do governo, nesta quarta-feira, algum posicionamento sobre a pauta de reivindicações da categoria – inclusive o anúncio de um índice de reajuste diferenciado para o magistério –, foram frustradas. Durante o dia, cerca de 90% das escolas da rede estadual de ensino paralisaram as atividades em protesto à morosidade, do Estado, no processo de negociação.
Durante a mobilização, que reuniu cerca de cinco mil educadores vindos de todo o Paraná, a direção da APP-Sindicato voltou a salientar que os trabalhadores fizeram o possível para alcançar um entendimento. Participaram de diversas reuniões e, inclusive, municiaram o poder Executivo com dados do Dieese, comprovando a viabilidade de uma reposição salarial para o magistério superior aos 5% que foi dado na última data-base, em 1º de maio, a todo o funcionalismo público.
Ao chegarem ao Palácio das Araucárias, os manifestantes se postaram em frente ao prédio. Em seguida, uma comissão formada por membros da direção estadual da APP tentou ser recebida pelo governador Roberto Requião, tendo como canal de intermediação o deputado estadual, líder do governo na Assembléia Legislativa, Luiz Cláudio Romanelli (PMDB). Infelizmente, a resposta recebida pela direção foi a de que Requião se recusava a dialogar com os educadores e, também, que proibia qualquer secretário de Estado de fazê-lo.
No início da tarde, a representação da APP voltou à Assembléia para conversar com Romanelli. Na oportunidade, estavam presentes o vice-governador Orlando Pessuti e os deputados Alexandre Curi (PMDB) e Péricles de Mello (PT). Durante o encontro, nem o vice-governador, nem os demais parlamentares, conseguiram fechar uma conversa entre governo e categoria. Apesar disto, todos se comprometeram em tentar agendar uma reunião com as duas partes antes da próxima assembléia estadual dos educadores, que será realizada no dia 14 de junho.
Diante desse quadro, a APP convida os trabalhadores em educação de todo o Estado a participarem das assembléias regionais que estão sendo promovidas pelos 29 núcleos sindicais da entidade. O objetivo é organizar a categoria para que integre ativamente a assembléia estadual, espaço onde serão decididos os próximos passos da luta. Inclusive, não está descartada a possibilidade de greve.
Além da equiparação salarial com os demais servidores públicos, os trabalhadores querem plano de carreira para os funcionários de escola; implantação do cargo de 40 horas para os professores; implantação da lei nacional 11.301/2006, que institui o direito a aposentadoria especial para pedagogos e diretores de escolas; redução do número de alunos por turma e, finalmente, a melhoria do atendimento à saúde dos educadores.
8 comentários
TO SABENDO QUE VAI SER FEITA MAIS 50 GREVES DE TODOS OS SETORES PUBLICOS, MAS OLHA O BICHO PEGANDO.
Já era esperado que a truculência não receberia a inteligência. Dentro de mais ou menos dois anos, quando o senhor Requião ousar se candidatar ao senado, certamente irá vangloriar-se de ter sido o governador que mais edificou a educação, a saúde, a segurança. Talvez ainda acrescente, na retórica viciada e estéril, que o mano foi o melhor secretário de educação do Brasil. Chega. A sociedade paranaense não mais tolera factóides.
E A PARANA PREVIDENCIA???????ATENÇÃO FUNCIONALISMO, NÃO FOI À TOA QUE REQUIÃO MODIFICOU A LEI , PELAS
MÃOS’ EXPEDITAS’ DO ROBANELLI, PARA NOMEAR O LOBINHO…………..ATENÇÃO!!!
MAS, RECORRER A QUEM: A JUSTIÇA JÁ
SE ABRAÇOU , O MINISTERIO PUBLICO
IDEM, A ASSEMBLEIA IDEM…O QUE FAZER!!!!!!!!!!!!!!!!!!!DEUS SALVE O PARANÁ!!!
Evidente que não receberia.
Quer-se criar o fato para depois aparecer o salvador da pátria.
Cuidado com os pelegos, atenção com os inocentes úteis !
A reivindicação é justa. Equacionar as pendências é dever do governo. Fugir do diálogo para armar situação de favorecimento diante da situação é engôdo demagógico às vésperas de eleições. Depois empurrarão coim a barriga até a próxima.
Espero que o sindicato defina sua posição, e espero que seja a favor dos professores!
Espero que definam que, pessoas como Rafael Clabonde, está a favor de seu próprio interesse, e este interesse por enquanto é a favor do Rei. Portanto, não nos interessa. Pessoas que nada acrescentam, só atrapalham e confundem os que ainda acreditam!
Como diria Barão Vermelho:
CHEGA DE PASSAR A MÃO NA CABEÇA DE QUEM NOS SACANEIA!!
Mas, não foi a APP sindicato que apoiou o Requião na última eleição?
Bem feito para esses professores. Quando receberem aumento todos votam a favor do Dulce, que alias sempre eles recebem aumento antes do que os outros funcionários públicos e sempre são os primeiros a fazer greve. Mas o ensino público continua uma porcaria, com esses professores sem qualificação alguma, na verdade só querem receber, dar aula nem pensar.
Sitio do requião:
Com certeza seu codinome condiz com sua opinião.
Quanto ao sempre receber aumento antes que os outros, acho que está equivocado, não foi SEMPRE assim.
Quanto aos professores sem qualificação, isso pra mim parece discurso de pessoas que não tem a menor idéia do que fala.
Em muitos colegios estaduais, muitos professores possuem pós-graduação.
Contudo, com pós-graduação ou não, não se define a integridade da pessoa, ou seja isto não define se esta pessoa vai trabalhar corretamente ou não em sala de aula.
Este discurso de que o cidadão está desempregado porque não tem qualificação, é coisa de empresário sem estudo.
E o mesmo se aplica para dizer que a educação não vai pra frente pela falta de qualificação dos professores. E não é questão de salário, é mágestão pública, pois a maioria dos professores das escolas públicas dão aula em colégios particulares.