A Justiça Eleitoral está decidida a barrar a candidatura de políticos com a ficha suja. Quem tem folha corrida alentada ou responde a processos, pode tirar o cavalo da chuva. Não será pelo voto que a bandidagem de colarinho branco ou não vai conquistar imunidades e proteção.
Há quem discorde. Alguns candidatos acompanhados de seus advogados eleitorais dizem o movimento contraria a legislação brasileira, que só proíbe a candidatura de quem tem condenação final, mas a intenção dos dirigentes de tribunais é tentar separar o joio do trigo e dar ao eleitor melhores opções nas urnas – ou pelo menos alertá-los sobre candidatos-problema.
Os líderes do movimento pela moralização das candidaturas defendem mudança na Constituição, mas sabem que essa proposta dificilmente seria aprovada pelo Congresso, já que muitos deputados e senadores respondem a processos na Justiça.
4 comentários
Como no Brasil não é raro que a tramitação de recursos bem instruídos pode demorar o equivalente ao período de vida útil do cidadão ou até mais, poderemos estar diante de mais uma bela intenção. Nada mais. Deveria ser diferente, ou seja, o direito de recorrer da decisão da primeira instância, para recuperar a condição de ser eleito.
e como ficaria nessa situação um certo governador que vai tentar o senado em 2010 e que tem centenas de processos correndo na justiça?
É TOTALMENTE INCONSTITUCIONAL. SERÁ QUE NÓS TODOS ASSISTIREMOS DE CAMAROTE A “JUDICIALIZAÇÃO” DA POLITICA NO BRASIL.
É PERIGOSO, POIS PODEREMOS DESCAMBAR PARA A “DITADURA DO JUDICIÁRIO”…
O Custódio precisa ser impedido de disputar eleição faz tempo, mas a cega justiça nada faz a respeito.